Convulsão

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Convulsão: distúrbios elétricos do Cérebro

A Convulsão é caracterizada por distúrbios elétricos cerebrais que causam perda da consciência e fortes contrações musculares involuntárias e desordenadas em todo o corpo.

Uma pessoa está em estado de convulsão quando cai no chão inconscinete (perde os sentidos e a consciência) com maior salivação que o normal apresentando ainda contrações de alguns músculos ou do corpo todo com possível perda do controle da urina e respiração ruidosa. Passada a crise o indivíduo estará confuso e desnorteado. Portanto, acompanhe-o o tempo todo até que ele volte à consciência.

Quando alguém está em crise convulsiva, devemos deitar pessoa no chão e pedir ajuda para:

  • Proteger a cabeça com as mãos, roupa ou travesseiro
  • Retirar o objetos próximos, que possam machucar a pessoa
  • Move-la apenas se estiver próximo a lugares perigosos (por exemplo escadas, máquinas, etc)
  • Terminadas as contrações, colocá-la em posição de recuperação para descansar

Não devemor tentar desenrolar a língua com a mão, imobilizá-lo ou jogar água no rosto até que se recupere totalmente.

  • Não dê nenhum tipo de líquido ou sólido até que a pessoa recupere TOTALMENTE a consciência
  • Não jogue água no rosto

IMPORTANTE: As convulsões por epilepsia tendem a durar alguns minutos, portanto, não se desespere!

27 Comments

  1. E se a crise convulsiva numa senhora de 88 anos não for de origem epiléptica? Mas de uma sequela em consequência de um AVC Previo (AVC em 2005). E se esta crise convulsiva vir acompanhada de queda de saturação e Frequência cardíaca , associada a falta de ar, pele do rosto pálida, o que se deve fazer? Sendo que a crise aconteceu quando a pessoa já estava deitada para dormir após tomar remédio de uso contínuo Sinvastatina. A sinvastatina pode ter levado à crise convulsiva. O Remédio hidantal seria indicado para este caso?

    • Oi Rosemary,
      Idealmente, você deve levar suas dúvidas para o médico que conhece a paciente e acompanha esta senhora. Segundo o seu relato, podemos dizer que: a) sim, a convulsão pode ser conseqüência do AVC. b) a queda de saturação e freqüência cardíaca pode estar associada a algum tipo de insuficiência cardíaca que causa baixo fluxo sangüíneo cerebral efetivo e pode ser a causa da convulsão. c) Não há relação com a sivastatina e a convulsão pode acontecer novamente a qualquer momento, em qualquer situação.
      Nossa sugestão é procurar um médico o mais rápido possível para que ele possa pedir os exames e fazer a investigação sobre as causas da convulsão (lembrando que não está descartada a possibilidade de massa expansiva em evolução no cérebro). Quanto mais rápido vocês tiverem o diagnóstico, maior será a efetividade do tratamento.
      Gostaríamos de ressaltar que estas são possibilidades que devem ser investigadas por um médico pessoalmente e não é um diagnóstico da situação descrita por você.
      Estamos à disposição em caso de outras dúvidas.

  2. Oi minha vó tem 89 anos teve 3 AVC, o ultimo faz 1 ano, ela esta entenada faz 1 mes por causa de esipele na perna, ela teve covulcão na terça feira, e deu novamente hj, sexta. O q poder ser? os médicos falam nada o q poder ser. Obrigado!

    • Oi Dayane,
      Seria imprudente de nossa parte dar “palpites” sobre o caso pois não conhecemos este caso pessoalmente. Só podem falar sobre as causas, os médicos que estão cuidando de sua avó. Por favor, peça para eles investigarem.

  3. Olá! Meu pai tem 87 anos e pela primeira vez , pelo que os médicos disseram, ele teve uma crise convulsiva. Já iniciamos o tratamento indicado pelo médico, porém meu pai está totalmente fora. Agressivo. Esquecido. Não dorme. Nao para de caminhar e falar nada com nada. Ele está no segundo dia destes remédios, até penso em parar… será que ele pode ter outra convulsão do por já ter tido uma vez?

    • Oi Letícia,
      Antes de tomar qualquer decisão em relação ao tratamento medicamentoso, procure o médico. Informe a ele estes efeitos colaterais que estão acontecendo com o seu pai.
      O médico pode re-avaliar as doses ou mesmo a medicação. Faz parte do trabalho do médico!
      Boa sorte.

  4. meu pai tem 90 anos e teve uma crise convulsiva na sexta feira…soccorri o a tempo levando para o hospital…colocaram ele na sala de observaçao e depois de 24 hrs o internaram dizendo q no fim de semana o hospital nao fazia o exame qual ele precisava fazer…tumolograma..so q hj segunda feira 4dias depois da internacao o deram alta sem nenhuma satisfaçao…disseram q tem q correr atras dos exames e nem receita medica o passaram…estou temendo outra crise ou coisa por…o q fazer???falam dos direitos do idoso aqui na minha cidade…Guanhaes,mas ninguem respeita…se possivel me ajudem ajudar meu pai

  5. Minha mãe tem 77anos a 6anos tem Alzheimer pela primeira vez teve uma crise convulsiva..achei que ia perde_la.fiz eletrocefalograma.e só acusou ondas de sono…tô apavorada com a falta de explicação…pode me dizer algo que me deixe mais tranquila obrigada

    • Crises convulsivas fazem parte da evolução da Doença de Alzheimer para 5 % a 10% dos pacientes. São consequências das atrofias e alterações estruturais que o cérebro sofre durante a evolução da doença. Geralmente, acomete pessoas em fases mais avançadas. Mas, de qualquer forma, é importante investigar. Recomendamos acompanhamento com Geriatra.

  6. Olá meu pai tem 80 anos e é super saudável e cuidadoso com a alimentacão ainda trabalha em sua marcenaria e teve uma crise convulsiva. …qual médico seria melhor procurar para investigação e tratamento

  7. Boa tarde! Meu pai tem 74 anos, está hospitalizado a quase 3 meses com pneumonia. Ela também tem Alzheimer e carotida com 50% de comprometimento. Agora deu crise convulsiva. O q pode ter causado essa crise?

  8. Olá sou Regina e estou passando por muitas dificuldades com a saúde da minha mãe 79 anos teve duas convulsões a primeira foi em julho de 2018 por conta ds queda do sódio e outra agora em novembro pois o médico que tratou a infeccao urinaria com doses de cipro 500 de 8/8 hodas por 7 dias no quinto dia ela convulsionou levei ao hospital do convênio que deu os primeiros socorros e o mesmo medicobque receitou o antibiotico receitou o uso de gardenal que fez muito mal ficou muito dopada daí outro médico receitou hidantal tb deixou ela muito debilitada hj levei no neuro que receitou tegretol 200 !!! Estou com medo de dar mesmo sabendo que a convulsão pode voltar o que eu faço? ??????

    • Nossa sugestão é procurar por um médico em que você confie e levar sua mãe. Ficar trocando de médico e de medicamento não ajuda. O ideal é procurar um Geriatra de confiança que possa investigar profundamente o que está acontecendo e chegar a um diagnóstico fechado. Então, ele decidirá por um tratamento que deve ser levado a cabo. As dúvidas sobre o tratamento devem ser discutidas com o mesmo médico.

  9. Bom dia, minha mãe tem 84 anos teve um infarto ha 18 anos e agora outro a 6 meses, tem um quadro de diabetes controlado, e pressao arterial ccontrolados, ultimamente tem tido umas crise de rigidez, ja levei ao PS de minha cidade e a ultima vez fui orientada da seguinte firma: sua mãe vive pelis cuidados que voces tem com ela, pois este ultimo infarto ela ja estaria morta, muito chato te dizer isso , mas medicina chega em um ponto que nao tem mais recursos, sua mae vai nos deixar a qualquer momento, ela fez eletro e o coração esta dentro do mesmo quadro anterior, so que agora um pequeno obstrução do ventrículo direito, antes do lado esquerdo, e não temos como interna-la em UTI, pois nao tem o que ser feito, isto na quinta feira passada..hoje as 4:45 ela me pediu pra ir no banheiro passou mal ficou rigida, demorou uns 5 a 6 minutos para restabelecer….não levei PS e agora ela dorme, tranquila, após 1 hora ….

  10. Olá minha vó tem 91 e tem Alzheimer , ela tem crise de vez enquanto , só que essa semana teve duas seguidas , os médicos passam remédio anti convulsivos para idosos com Alzheimer ?

  11. Minha mãe tem 84 anos e tem mal de Alzheimer
    Apresentou crise convulsiva leve por 2 vezes na terceira caiu e não está respondendo
    Na avaliação médica , o diagnóstico foi pneumonia. Tem alguma relação com as crises convulsivas?

  12. Boa tarde! Encontrei este boletim maravilhosos por sorte, e diante de uma situação inesperada que me fez procurar na internet informações.
    Estamos diante de uma pandemia que dificulta muito a vida dos idosos. Minha mãe tem 87 anos, é diabética, hipertensa e cardiopata. Sua diabetis raramente se descontrolou, mas quando o fez, a levou a quadros de confusão mental e internação que fizeram médicos errarem feio o diagnóstico como sendo de Alzheimer, há mais de 20 anos. Por insistência de meu falecido pai, tentamos ouvir vários neurologistas, até que por uma coincidência de ir num consultório onde um médico visitada seu sobrinho e me ouvira relatar o caso à recepcionista, enfim, pediu para vê-la. Um santo, ou melhor, um médico experiente e muito bem formado, sem necessidade de imagens e computadores para concluir a coisa mais simples que se passara – várias isquemias devido a hiperglicemia. Deu-lhe, na época um medicamento tão barato e comum que não acreditamos que resolveria em 24 horas o problema, mas estabilizou de fato a glicemia e ela voltou ao dia em que tudo começara, e nunca se lembrou o que sentiu, fez, falou e ocorreu naqueles 17 dias de internação em que até encefalite e meningite acreditaram que ela tinha. De lá para cá, esse senhor foi o neurologista dela, e raramente precisamos acioná-lo, mas ele sempre foi eficiente seja lá qual fosse o problema.
    Mas agora estamos diante de um isolamento social. Não posso pedir socorro para um médico de 85 anos.
    E no último domingo minha mãe amanheceu com movimentos involuntários (espasmos) das mãos, dos braços e joelhos, e isso foi se intensivando a ponto dela não conseguir comer, beber, andar, enfim. Caiu ao tentar ir ao banheiro, estava com diarreia, quem a banhou, colocou comida e água na boca o dia todo foi eu. A noite decidi levá-la para cama mais cedo, e só não me desesperei pois isso ocorrera na internação que ela tivera para implantar uma segunda prótese de válvula aórtica de forma percutânea (TAVI) em 2018, e chamaram tais sintomas na época de corea, de modo que supus que no dia seguinte, segunda, eu poderia socorrê-la num médico. Porém, na cama esses sintomas intensivaram, a cada 4 segundos ela tinha como um choque, e percebi que até já soluçava. E de repente, para minha surpresa, o corpo dela reto sobre a cama se voltou inteiro para trás num único movimento violento de braços e pescoço (encostou praticamente nas costas) e ela urrava de boca e olhos bem cerrados…. Nossa, imaginei que fosse um AVC, e imediatamente passei meu braço por baixo do pescoço e tentei virá-la de bruço, aí ela começou uma respiração ensurdecedora, um ruído enorme, os olhos viraram, o rosto parecia roxo, a língua parecia sair e entrar junto com espuma… imediatamente percebi que não podia ser AVC, mas talvez uma convulsão. Coloquei o dedo na boca dela para que ficasse aberta e a língua não enrolasse (nem sei se isso foi certo), e rezei até isso parar. Durou 12 minutos, e aí foi parando o som alto, percebi que ela estava com a boca menos rígida e sem espumar, os olhos menos trêmulos, o rosto menos roxo, e tirei o dedo da boca, e ela simplesmente acalmou, como se fosse do nada. Ai percebi que estava cansada, mas de repente levantou o corpo como para sentar, e estava muito letárgica. Eu tentei chamar uma ambulância enquanto estivera acompanhando esse surto, e para meu choque, quando disse a idade dela, não quiseram liberar. O médico socorrista alegou que isso era comum em diabéticos da idade dela. Eu insisti, disse que estava só que não conseguiria carregá-la pois era mais pesada que eu e estava inconsciente, e ele respondia que não era prudente, ela era idosa e não tinha vaga nos hospitais (escrevo de Maceió-AL). Nossa, foi um desespero, porque morando num prédio sem muitos vizinhos, não tinha para quem pedir socorro.
    Aí liguei para Endocrinologista dela. Eram 23 horas. Ela me disse que fora uma convulsão e que eu ligasse para o Neurologista. Aleguei que o neuro dela tinha 85 anos, e se não estivesse dormindo, também não poderia me ajudar, pois eu precisava de alguém que viesse vê-la em casa, já que não podia levá-la a um hospital. Ela pediu que eu visse se ela tinha força nas mãos ao pedido de segurar minhas mãos, e se entendia o que eu falava e me conhecia. Vi que sim, e então ela informou que sentia muito, mas eu deveria insistir com o médico do SAMU e ao chegar em algum hospital solicitar um neurologista.
    Tentei novamente e nada. Levei-a para outra cama, troquei sua roupa e continuei tentando ver se conseguia falar com cardiologista, alguém que me desse uma alternativa. E aí ela já não conseguia novamente andar, pois a corea estava voltando… No desespero, medi a glicemia novamente e estava 185 mg/dl (1:30 h), e resolvi aplicar-lhe pelo menos 8 unidades da insulina (Basaglar). Para minha surpresa, em 10 minutos ela estava dormindo, roncando, e acordou só às 5:00h, como se nada tivesse ocorrido, nem sabia de nada que ocorrera, exceto do tombo que levara na tarde do domingo. Então, aproveitei que ela não estava com a tal corea ainda, dei-lhe um banho, medi a glicemia (estava 122 mg/dl), dei-lhe somente 5 unidades de insulina, café da manhã e a levei para o carro e num pronto-atendimento.
    Ali ela já estava com a corea começando novamente. Lhe deram diazepan, dipirona e dexametazona no soro lactato intravenoso. Sua glicemia ao chegar já era de 285 mg/dl. às 10 h o soro já acabara, fizeram Tomografia do crânio, viram isquemias mas acharam que poderiam ser antigas, e a deixaram aguardar por um quarto e internação. Ficou até as 18 h sem comer, beber, insulina, nada, na emergência. Me enchi e chamei o plantonista e pedi para tirá-la do hospital. Ele alegou que aguardavam vaga num quarto. Eu achei um absurdo, porque se fosse algo sério, teriam que monitorar ao menos a glicemia e nos dar uma satisfação do porque ela não receber alimentação ou insulina, e em tempos em que haviam inúmeras pessoas na sala ao lado com síndromes gripais, e uma outra idosa numa cama ao lado dela, sem máscara, e cuja filha falecera dias antes de COVID. Achei prodente pedir para tratá-la em casa pois pelo menos a corea passara, mas não me deram instruções para proceder em caso de nova convulsão. Aliás, não me deram qualquer instrução, e inclusive sobre os exames realizados tive que perguntar na recepção se teria direito a eles. Me disseram que fosse buscá-los depois de 3 dias (ontem), e assim o fiz. Mas quando peguei o exame de urina e de sangue, notei que ela tinha glicose e mais de 100 mil UFC de Escherichia coli na urina, com presença de nitrito e pelo menos 30 piócitos por campo, e no exame de sangue acima do normal uréia (95), creatinina (1,94) e lactato desidrogenase (normal até 480, a dela 620). O sódio estava ligeiramente mais baixo que o limite mínimo, e no hemograma, porcentagem de segmentados ligeiramente aumentada e linfócitos ligeiramente diminuída. Supus que ela estivesse com infecção urinária, pois desde que fora internada para a implantação da TAVI, sempre que os médicos (endócrino e cardiologista) analisavam exames dela com essa bactéria na urina lhe davam antibiótico. Então passei no hospital para pedir que o médico que solicitara o tal exame me desse a prescrição para comprar antibiótico. As recepcionistas diziam que ele não poderia fazê-lo sem que eu levasse a paciente novamente, expliquei que não queria expô-la novamente, que ela ficara internada ali, que o exame só fora liberado naquele momento, e que como eu notara esse resultado, achava que o médico, se tivesse visto no dia, talvez passaria. Enfim, cheguei a dizer que pagaria a consulta para mim para poder falar com ele. E finalmente tentaram falar com o mesmo. Depois voltaram para me dizer que não seria possível. Como me irritei e insisti, me pediram que eu mesma entrasse. Fui e o indivíduo irritou-se. Disse que não tinha porque me orientar pois lá era uma emergência, e ele não me daria a prescrição, pois não existia nenhum indício de que minha mãe tivesse necessidade desse tipo de medicação. Perguntei se pelo menos então ele poderia me dizer se tinha já uma explicação para a tal corea e convulsão, já que poderia ocorrer novamente no fim de semana antes que eu conseguisse uma consulta com um neurologista, pois só conseguira para o dia 15. Ele disse que eu esperasse até a consulta, que idosos sempre estão colonizados por bactérias mas não significa que estão infectados, e que para evitar a convulsão não poderia dizer nada, mas que mandasse ela beber muita água.
    Estou revoltada, porque leigos ou não, familiares querem tratar dos seus, e não têm obrigação de saber o que os médicos sabem, pois essa é a profissão deles. Mas se cada um se recusa a dar alguma explicação e orientação ao paciente ou seu cuidador, que diante de outras fica confuso, é complicado ajudar sem se indignar. Até agora não sei porque aconteceu a corea e a convulsão de minha mãe, pois a glicemia dela não estava tão alterada (175 mg/dl pouco depois do ocorrido e 122 mg/dl pela manhã) e nem o sódio, e ela bebe água o dia todo, e naquele domingo, em particular, não tomara o remédio para pressão, justamente por medirmos e estar normal mas a pele de braços e pés muito enrrugada, sem inchaço algum. Ela só tomara o anticoagulante que toma há 1 ano (Xarelto 10 mg). Sinto falta daquele médico de 85 anos que ela podia consultar e nos explicava tudo em detalhes e com uma doçura indescritível. Ontem ouvi que estava “enchendo o….”. Mas só estou querendo me preparar para saber lidar – domingo agi por puro instinto.

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