Idosos com Alzheimer precisam de Fisioterapia

O papel da Fisioterapia na vida do paciente com Alzheimer e sua família.

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Sabemos que o Alzheimer é uma doença crônico degenerativa progressiva, que causa perda gradual das funções cognitiva e física. Além da Medicina, muitas outras especialidades da Saúde podem ajudar no tratamento da doença. Uma delas é a Fisioterapia.

O acompanhamento do paciente por um Fisioterapeuta pode ajudar muito diminuir ou desacelerar as perdas funcionais.

Dentre as principais alterações físicas, a perda de massa muscular, alterações posturais, dificuldade de coordenação motora e dificuldade em iniciar movimentos são as que merecem mais atenção na fase inicial e intermediária da doença. Sem tratamento, estas alterações podem contribuir para a evolução desastrosa da perda do controle motor de maneira acelerada. Por exemplo, o idoso pode deixar de andar “antes do tempo”. Técnicas de fortalecimento, alongamento, consciência postural e coordenação motora devem ser aplicadas. Preferencialmente de forma ativa, ou ativo-assistida quando necessário (exercícios com ajuda de uma pessoa). Deve-se estimular ao máximo o desempenho físico do paciente. Enquanto o paciente estiver fisicamente bem, com poucas perdas de massa muscular e não tiver quadros graves de doenças como Osteoporose ou Artrite Reumatóide, pode-se fazer este acompanhamento com um Educador Físico.

À medida em que a doença de Alzheimer progride, o indivíduo vai perdendo gradualmente as funcionalidades. Passa a ser cada vez mais dependente de cuidadores e perde a autonomia física. Neste momento, muitos dos cuidados fisioterapêuticos são mais indicados. Embora paliativos, são muito importantes para a manutenção da qualidade de vida do paciente. A Fisioterapia é a melhor alternativa de tratamento para prevenir e/ou tratar transtornos causados pela restrição ao leito. Pois ajuda a prevenir (e tratar quando necessário) escaras, complicações respiratórias, deformidades por perda de massa muscular e de ativação muscular.

O ideal é manter um acompanhamento de 2 a 3 vezes por semana com Fisioterapeuta e fazer os exercícios de Fisioterapia diariamente.

Porém, se não há condições financeiras para tanto, pode-se contratar um profissional que visite o paciente 1 vez a cada 3 meses. Nestas visitas ele vai orientar e ensinar os cuidadores a fazer os exercícios. Também tem condições de avaliar a evolução do caso. Usando o mesmo exemplo de idoso que pára de andar: o fisioterapeuta pode ser chamado para avaliar o caso e ensinar os cuidadores a criar uma rotina de exercícios para, talvez, até recuperar a habilidade de andar. Porém, os resultados dos exercícios dependem também do quadro geral de saúde do idoso.

É válido lembrar que a grande maioria dos portadores da doença de Alzheimer são idosos. Portanto, todo o tratamento deve ser realizado considerando tanto os sintomas da doença, como as alterações fisiológicas esperadas no envelhecimento. Como ambos são processos que envolvem perdas progressivas, podemos dizer que o tratamento fisioterapêutico consiste em diminuir a velocidade dessas perdas e preservar ao máximo as funções remanescentes através de estímulos constantes.

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4 Comments

    • Os exercícios de Fisioterapia são recomendados de acordo com a individualidade de cada caso. Não existe uma “receita de bolo” para listarmos quais são os exercícios. Um Fisioterapeuta deve ser chamado para fazer anamnese, entender o caso e determinar os exercícios.

  1. Amo os idosos, tenho carinho pelos doente,mas como coviver com tantos problemasm, sem surporte, falan q e pra ligar la no 100, se deparar com maus tratos q acontece sempre, por um unico cuidador estressado, doente tbm, q ja ta no desespero, e q nesse momente todo a familia foje, ate o n 100 liga la agora e ve …E so enrolacao nao fazem nada. o q acontece a pessoa entra em desespero e acaba fazendo o pior para o doente. a solucao seria enguadrar toda a familia na respossabilidade deveria ser lei

  2. Eu me embalaria com a pessoa . porque na quele momento e bom nao atormentar a pessoa com o q e certo, porque a certeza ja nao faz mais parte da vida do doente.

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