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Como você quer ser tratado no final da vida?

Anelise Penteado de Oliveira
Última atualização 20 de dezembro de 2017 08:02
Por Anelise Penteado de Oliveira
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4 Min
Idosos em final da vida
O Testamento Vital pode ajudar a tomar decisões médicas no final da vida
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Precisamos pensar no final da vida. Não é fácil falar sobre a morte. Para alguns, chega a ser um tabu. Entretanto, o assunto vem sendo discutido entre as famílias brasileiras. Timidamente mas, vem crescendo o número de pessoas que não querem se submeter a tratamentos  paliativos. E, nessa esteira, vem crescendo o número de pessoas que deixa esse desejo impresso em documento chamado testamento vital.

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O que é Testamento Vital? Vale apenas no final da vida?Nesse processo, quem manda é o paciente. É possível se conseguir modelos na internet. Todavia, é mais aconselhável consultar um médico de confiança que explicará a extensão dos efeitos das decisões sobre a saúde.

O que é Testamento Vital? Vale apenas no final da vida?

“A declaração antecipada de vontade, também chamada Testamento Vital ou Diretrizes Antecipadas, é um  conjunto de instruções e vontades apresentadas por uma pessoa antecipando que tratamento deseja receber no caso de padecer de uma enfermidade para a qual a medicina atual não disponha de cura ou tratamento que possibilite ao paciente uma vida saudável física e mentalmente. É utilizada em caso de uma pessoa não se encontrar capaz de prestar consentimento a procedimentos médicos informado de forma autônoma”.

O Testamento Vital  pode ser feito por qualquer pessoa sem comprometimento das faculdades mentais. Especifica quais terapias e procedimentos aos quais deseja se submeter ou não quando estiver impossibilitado de decidir por questões de saúde. Essa determinação não poderá ser contestada nem pela família, mesmo ao final da vida do paciente.

Nesse processo, quem manda é o paciente. É possível se conseguir modelos na internet. Todavia, é mais aconselhável consultar um médico de confiança que explicará a extensão dos efeitos das decisões sobre a saúde.

“O médico orientará o que deve ser escrito. Mas, é o paciente quem vai escrever sozinho ou com o apoio dos familiares”, diz Douglas Crispim, médico geriatra e secretário-geral da Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP). Para que esse documento seja válido, é necessário que, no prontuário, conste documento de declaração de vontade, determinando que não gostaria que fossem feitos procedimentos invasivos que não alteram suas chances de cura. Por exemplo: entubação, traqueostomia , hemodiálise ou reanimação. Como a eutanásia não é permitida no Brasil, fica vedado constar no documento os procedimentos para causar a morte.

  • Entenda o que são cuidados paliativos.

No Brasil, ainda não há legislação específica. Por essa razão, a adesão a esse procedimento ainda é baixa. São Paulo lidera o número de registros em Cartório. Desde 2004, até agora, foram 2.285 de um total de 3.584 em todo o Brasil. Acredita-se que um número maior de pessoas discutam o assunto na família mas não materializa seu desejo em forma de documento.

Se você já pensou nisso, informe sua família. Procure seu médico, como ficou bem claro na matéria. Redija o documento e entregue uma cópia a cada médico de confiança para que eles juntem ao seu prontuário. Entregue, também, uma cópia ao um seu familiar. Fique com uma junto com seus documentos.

É difícil para a família tomar qualquer atitude ao final da vida de um ente querido. Principalmente, que sentencie você à morte. Fica menos  doloroso, contudo, quando se  lê que sua vontade era outra, totalmente diferente. A decisão final da família fica mais racional e amena.

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