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Terapia Ocupacional

Cuidados para o Cuidador – 4 Dicas para Evitar (ou Diminuir) o Estresse

Camila Covas Ribeiro
Última atualização 23 de janeiro de 2019 15:22
Por Camila Covas Ribeiro
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5 Min
Cuidados para o cuidador familiar de idosos
O cuidador também deve receber cuidados.
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Cada vez mais idosos necessitam de cuidados e acompanhamento para a realização das atividades cotidianas. Entre elas: ir ao médico, organizar os remédios (conferir, disponibilizar e comprar), fazer as compras em geral, levar para realizar exames e tratamentos. E assim garantir a funcionalidade da vida dos idosos que por alguma razão, estão necessitando de ajuda para as atividades da vida diária.

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A demanda e as necessidades de cuidados vão depender de cada situação e especialmente do estagio ou da fase, da doença progressiva, caso o idoso apresente.Esses sinais evidenciam com clareza a falta de equilíbrio do corpo e avisam a urgência de alguns ajustes para preservar  a saúde e qualidade de vida do cuidador. O cuidador também precisa de cuidados. Para isso elegemos algumas ações que possam amenizar esses sintomas. São eles:

A demanda e as necessidades de cuidados vão depender de cada situação e especialmente do estagio ou da fase, da doença progressiva, caso o idoso apresente.

Diante desse cenário, muitos motivos contribuem para que uma pessoa da família assuma esses cuidados no dia a dia. Entre eles podemos citar:

  • Obrigação moral alicerçada em aspectos culturais e religiosos.
  • Condição de conjugalidade- o fato de ser esposo ou esposa.
  • A ausência de outras pessoas para assumirem essas ações.
  • Questão financeira que não permite que profissionais devidamente reconhecidos recebam a remuneração para essa função.

Há relatos dos cuidadores familiares, em diversos estudos científicos realizados, a respeito do aparecimento de sentimentos ambíguos. São sentimentos oscilando entre: amor, raiva, culpa, aceitação, negação, nervosismo e assim por diante.  Sentimentos esses que fragilizam o relacionamento diário com o idoso e demais membros da família. Especialmente quando o idoso apresenta comportamentos agressivos, agitação motora, andando de um lado para o outro, falta de sono, falta de apetite, ideias de perseguição, e ainda as teimosias e as repetições constantes.  São situações de muitos desgastes e merecem atenção quando há uma exposição muito frequente  e intensa  dessas situações.

Os sintomas de desgastes e stress podem aparecer da seguinte forma:

  • Sentimento de opressão ou preocupação excessiva,
  • sentimentos de cansaço a maior parte do tempo;
  • dormir demais ou dormir pouco;
  • irritar-se facilmente;
  • perder o interesse em atividades que gostava e sentia prazer em realizar;
  • sentir-se triste, culpar-se de não conseguir reverter a doença do familiar;
  • dores frequentes pelo corpo e ainda abusar de medicamentos para aliviar os desgastes, muitas vezes feitos de forma aleatória sem a prescrição médica.

O conceito de medidas psico-sociais também podem ajudar o cuidador.

A Espiritualidade também pode ajudar.

Esses sinais evidenciam com clareza a falta de equilíbrio do corpo e avisam a urgência de alguns ajustes para preservar  a saúde e qualidade de vida do cuidador. O cuidador também precisa de cuidados. Para isso elegemos algumas ações que possam amenizar esses sintomas. São eles:

  1. Aceite ajuda e saiba pedir ajuda. Organize uma lista de ações que outras pessoas podem fazer para contribuir com os cuidados diários, deixe que a pessoa escolha a atividade que ela se identifique e ofereça condições e parcerias que possam somar no dia a dia. Por exemplo, uma pessoa pode estar disposta a levar o idoso para uma caminhada duas vezes por semana. Alguém pode se oferecer para comprar alimentos ou cozinhar para você. Se você sentir necessidade, peça para que alguém realize estas tarefas para você.
  2. Valorize-se no seu empenho e nos cuidados que você pode oferecer. É bastante comum os cuidadores sentirem-se culpados, mas entenda que ninguém é um cuidador “perfeito”. Acredite que você está fazendo o melhor que pode e está tomando as melhores decisões, de acordo com suas possibilidades e suas condições.
  3. Procure ter apoio social. Promova um esforço para ficar bem conectado com a família e amigos que possam oferecer escuta e apoio sem julgamento. Livre-se de magoas e ressentimentos e esteja disposto a somar junto com as pessoas que também mostram  interesse e preocupação pelo idoso que está sendo cuidado. Promova aproximações e evite as discussões e acusações. Separe um tempo por  semana para se conectar, mesmo que seja apenas uma caminhada com um amigo, um café e atividades que possam aproximar e criar uma rede de apoio social e de lazer.
  4. Estabeleça cuidados pessoais para a sua saúde. Cultive uma boa percepção de si mesma, tire um tempo diário para “inspirar” e  “expirar”. Sinto seu coração e seu ritmo. Respeite esse ritmo! Procure fazer as pausas necessárias e crie uma rotina que possa restabelecer o equilíbrio após situações desgastantes, estabeleça ações que promovam saúde: alimente-se nos horários, respeite os intervalos de descansos, beba bastante agua e tome providencias assim que perceber que há algo de errado com seu corpo. Priorize  o seu cuidado e sua saúde.
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TAGGED:ajudaCuidadorcuidaresgotamentostress
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5 Comentários 5 Comentários
  • Maria Andreza da Silva disse:
    25 de fevereiro de 2018 às 00:10

    Materia com informação valiosíssima,mostra o quanto nós como cuidadores devemos atentar ao nosso bem estar e equilibrio para continuarmos a desempenhar a profissão de cuidador com qualidade sempre.
    Gratidão pela excelente matéria!

    Responder
  • Solange disse:
    24 de março de 2018 às 10:04

    Ótima publicação. Parabéns.

    Responder
  • Pingback: O Estresse Acelera Realmente o Processo de Envelhecimento? - Idosos
  • Pingback: Cuidados para el Cuidador – 4 Consejos para Evitar (o Disminuir) el estrés – ALZtivista ALZheimer
  • Pingback: Cuidados para el Cuidador – 4 Consejos para Evitar (o Disminuir) el estrés – Estrada Douglas

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