terceira idade com a osteoporose

O que é a Osteoporose? Quais são os sintomas?

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A osteoporose é uma condição médica de extrema importância na população acima de 60 anos de idade. Não só pela alta prevalência, mas também pelas consequências negativas que a doença pode trazer à qualidade de vida.

A começar pela prevalência, quando maior a idade da população estudada, maior a prevalência de osteoporose. Em alguns estudos epidemiológicos, estima-se que 1 a cada 3 mulheres acima de 80 anos tem a doença. Logicamente, essa estatística é dependente de diversas variáveis, inclusive socioeconômicas.

Com o envelhecimento, ocorre perda de massa óssea naturalmente, gerando um desequilíbrio entre perda de massa óssea e formação de osso novo. Porém, a osteoporose, é caracterizada pelo fato de ter uma perda mais acentuado e os ossos se tornam mais fracos do que o normal para a idade.

A osteoporose não causa dor e pode até ser assintomática. Então, qual a importância de pesquisar se uma pessoa tem essa doença ou mesmo de realizar algum tratamento medicamentoso?

Assim como a hipertensão, é uma condição silenciosa. Muitas vezes é diagnosticada somente quando ocorre um grave evento consequente da doença. No caso da osteoporose, esses eventos são as fraturas ósseas. Ocorrem fraturas após mínimo impacto como uma queda da própria altura. São as chamadas fraturas por fragilidade e ocorrem principalmente no quadril, na coluna vertebral e em algumas regiões dos braços.

Em 2010, no Brasil, 1 em cada 3 mulheres e 1 em cada 5 homens acima de 80 anos tiveram uma fratura de quadril relacionada à osteoporose.

Após a fratura, o paciente pode perder mobilidade. Há risco de desenvolver quadros de dor crônica e, não menos danoso, passar a ficar restrito dentro de casa por medo de cair novamente.

Essas consequências podem ser evitadas. Primeiramente, através da realização do diagnóstico. Em segundo lugar, através do tratamento medicamentoso e não medicamentoso da osteoporose. É de suma importância a avaliação geriátrica periódica para adequada detecção e tratamento dessa condição de maneira a preservar a autonomia e independência dos pacientes de mais idade.

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