Idoso deve organizar a poli farmácia

Multi medicação em casa – organizando a Poli Farmácia.

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O idoso toma, em média, cinco remédios prescritos por dia. Sem contar aqueles que são tomados sem receitas médicas como laxantes, analgésicos, etc. A variedade dos remédios que os idosos tomam é conhecida como poli farmácia.

A continuidade do tratamento de Doenças crônicas, como Hipertensão Arterial, Diabetes, Parkinson, Demência de Alzheimer, entre outras é  vital para diminuir as consequências e os sintomas dessas doenças e otimizar a qualidade de vida dos adultos mais velhos.

Todos os remédios da poli farmácia não podem faltar. Deverão ser usados de forma contínua, conforme recomendação médica. Por isso, é importante o planejamento de compra e controle de administração desses medicamentos para que não haja interrupções do tratamento.

Em certas situações, o remédio é de uso temporário. Por exemplo, antibiótico para tratar uma infecção urinária.  Assim, diante de algumas questões pontuais novos remédios irão fazer parte da poli farmácia temporariamente. Mas devem ser tomados corretamente, assim como os medicamentos de uso contínuo.

Na consulta médica,  faz-se necessário que o médico sinalize na Prescrição Médica quais os medicamentos permanecem em uso contínuo e os que tenham prazo para terminar. É de extrema importância sair da consulta sem nenhum dúvida quanto as medicações prescritas, os horários e outras orientações como por exemplo: tomar junto com alimentos ou em jejum, evitar ingestão de álcool, entre outros.

Visando a organização da poli farmácia, seguem algumas condutas que podem ajudar na administração diária dos medicamentos:

Tenha uma descrição clara do nome do remédio, dos horários e a quantidade. Essa planilha poderá ser feita em forma digital ou manual. É importante destacar as orientações especiais, como “tomar em Jejum – 30 minutos antes do café da manhã”. Essas orientações precisam estar visíveis e bem detalhadas. Uma lousa de quadro branco tamanho 50X35 pode  ser muito útil. Ela fornece a visualização rápida e  permite as alterações imediatas apagando e escrevendo novamente. Com a lousa branca o idoso ou qualquer pessoa da equipe de cuidados pode acompanhar cada tomada de medicação e fazer  uma marcação nos horários já tomados. No final do dia, apagar as marcações e iniciar tudo novamente.

Além do acompanhamento correto da administração dos remédios, essa é uma forma de manter o idoso participativo. Esse detalhe é muito importante, especialmente quando há trocas de cuidadores. Essa foto abaixo, é o  modelo  de uma adesivo, desenvolvido por mim, que poderá ser fixado na geladeira com um imã ou mesmo fixado na lousa branca.  Esse adesivo foi criado  para ser colocado uma película que permite escrever e apagar diariamente com caneta para quadro branco. Tem espaço para marcar o dia da semana e fazer a checagem em cada medicação.

organizando os medicamentos
Modelo de quadro para organização de poli farmácia.

É importante que  todos os envolvidos no cuidado com o idosos tenham as descrições do nome do remédio completo, indicando a apresentação: ex: paracetamol de 750mg , do horário e da quantidade dos remédios em cada horário.

Essa planilha deverá acompanhar o idoso em todas as suas saídas, não somente para as consultas médicas. Outras informações como alergias a algum medicamento ou mesmo remédios que não foram bem sucedidos, deverão estar anotados. Pode-se fazer uma carteira de saúde do idoso. Usar a criatividade para montar uma. Inclusive pode ser feita junto com o idoso. Esse processo torna concreto para o próprio idoso os cuidados mais importantes que ele necessita.

No próximo texto irei abordar as formas de poder deixar organizados os remédios, visando praticidade e funcionalidade.

2 Comments

  1. […] Osteoartrite (OA), ou artrose, é uma causa importante de dor e incapacitação. A base do tratamento medicamentoso para dor são os analgésicos como o paracetamol e os anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs). Como já discutido em outro artigo, essas medicações podem apresentar diversos efeitos adversos. Alguns deles graves, principalmente quando é necessário seu uso prolongado. Especialmente na população idosa, o uso dessas medicações é um desafio devido às frequentes comorbidades e a polifarmácia. […]

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