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Idosos > Blog > Bem Estar > Saúde > Progressão dos Sintomas na Miastenia Gravis (MG)
Saúde

Progressão dos Sintomas na Miastenia Gravis (MG)

José Eduardo Martinelli
Última atualização 29 de julho de 2018 23:21
Por José Eduardo Martinelli
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2 Min
terceira idade e a progressão dos sintomas
progressão dos sintomas da MG.
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O primeiro caso de Miastenia Gravis (MG) foi descrito em 1877. Mas, somente em 1895 o termo MG passou a ser empregado. Em 1900, alguns neurologistas descreveram a progressão dos sintomas e as características clínico-patológicas mais importantes da doença.

A Miastenia Gravis (MG) pode provocar vários problemas se saúde relacionados à fraqueza e fatigabilidade muscular. A progressão dos sintomas miastênicos frequentemente afetam os músculos oculares em sua fase inicial. Mas tendem a se generalizar num período de 2 a 3 anos após o diagnóstico.

A progressão dos sintomas oculares provoca algumas anormalidades. São comuns a ptose palpebral assimétrica (quando uma pálpebra fica mais aberta que a outra) visão borrada ou diplopia transitória após uma sessão de leitura ou ao final do dia. O envolvimento da musculatura ocular externa está presente em 90% a 95% dos casos da doença em algum momento.

Outras anormalidades mais comuns com a progressão dos sintomas são às relacionadas às musculatura bulbar (região do tronco cerebral responsável pelos músculos da cabeça e pescoço)  e facial. Um em cada 3 pacientes apresenta dificuldades de mastigação e deglutição. Também pode surgir fraqueza concomitante da língua. Isso provoca voz anasalada. Além disso, a fraqueza da musculatura cervical faz com que a manutenção da cabeça seja cansativa.

A fraqueza muscular dos membros e pescoço é encontrada em até 30% dos casos. Há fraqueza dos músculos proximais dos membros. Desta maneira, o paciente encontra dificuldade em subir escadas e levantar os braços.

O diagnóstico da MG geralmente é clínico. Normalmente, acontece a partir de sinais e da progressão dos sintomas. Ou seja, não há exames de imagem ou laboratoriais específicos para comprovar a doença. Embora, anticorpos contra a acetilcolina possam ser detectados no soro sanguíneo em aproximadamente 80% dos casos de MG. Porém, o nível medido de anticorpos contra a acetilcolina não se correlaciona com a intensidade da doença em muitos pacientes.

 

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