Na fase avançada da Doença de Alzheimer, os pacientes desenvolvem incontinência urinária e fecal. Ou seja, eliminam urina e fezes sem perceberem.
Neste momento, o uso de fraldas torna-se necessário.
Normalmente, a incontinência urinária vai surgir nas etapas finais da doença, mas em alguns pacientes o aparecimento pode ser mais precoce.
Quando o paciente é homem os problemas urinários muitas vezes são atribuídos à próstata. Naturalmente, toda uma investigação deve ser feita nesse sentido. E dois exames devem ser solicitados: a dosagem do PSA (através do sangue) e ultrassonografia da próstata e vias urinárias. Estes exames nos dão informações para podermos detectar o que está acontecendo. Caso afastemos a possibilidade de o problema estar localizado no aparelho genito-urinário temos que verificar o centro cortical. Esta parte do cérebro que desencadeia a vontade de urinar pode estar lesionada. Assim surgirá este descontrole esfincteriano (falta de controle do esfincter) gerando a incontinência urinária (IU).
Dentre as várias formas de IU a urge-incontinência é a mais frequente. Isto é, ocorre o desejo de urinar e a pessoa não consegue chegar ao banheiro e acaba perdendo urina na roupa. Ao mesmo tempo aumenta a frequência de sensação de urinar. O paciente tem mais vontade de fazer xixi e tenta ir ao banheiro várias vezes durante o dia e a noite. Neste período, o estresse do cuidador aumenta muito! O idoso acorda de madrugada para urinar. O cuidador acorda junto para acompanhar e evitar quedas, já que, geralmente, os portadores de Alzheimer usam medicamentos que propiciam as quedas nesta fase da doença. O paciente urina uma quantidade que pode até ser de regular volume. Mas meia hora após estar de volta ao leito, quer urinar novamente. Isto vai durar a madrugada toda.
Para resolver esta situação, é necessário procurar um médico. A incontinência urinária cerebral, ou seja, proveniente de lesão no centro cortical, é resolvida através de medicamentos.
Veja outros sintomas da fase moderada da DA como Síndrome do Entardecer e Recusa ao Banho.
A colocação de fralda nem sempre facilita os cuidados porque, apesar dela, o idoso quer ir até o banheiro. Lá, retira a fralda e urina no vaso sanitário.
A observação dos aspectos da urina por quem cuida é muito importante. O aspecto da urina pode denunciar uma infecção urinária. Neste caso, deve ser prontamente medicada para evitar uma série de transtornos. A urina pode alterar sua cor, odor e quantidade. Muitas vezes mancha a roupa e a solicitação de um exame de urina tipo I esclarece se há ou não infecção. Não podemos esquecer que a falta de ingestão de água concentra a urina. Estas características podem surgir e o tratamento é beber água. Devemos oferer água ao paciente, que esquece de bebê-la no decorrer do dia.
As mulheres apresentam maior frequência de IU. É comum observarmos em mulheres uma situação que dificilmente acontecem com os homens. Enquanto deitadas em suas camas, à noite, não apresentam o desejo de urinar. Mas ao levantar-se, toda urina armazenada na bexiga é eliminada praticamente de uma vez só. Neste momento há o risco de escorregar na sua própria urina com queda da própria altura.
O uso da fralda traz segurança pelo fato de não ter que se levantar para urinar durante a madrugada, por questões de higiene (evitando a sujeira da roupa) e praticidade. Mas ao mesmo tempo, pode provocar vários problemas:
- O material da fralda pode provocar alergia na pele, com prurido intenso, que associada a umidade leva a infecções. As principais são as fúngicas e dentre elas, a monilíase. As vezes, surgem infecções bacterianas provocadas por lesões de pele.
- Alergias facilitam as úlceras por pressão, conhecidas popularmente como escaras. Pelo menos 5 trocas em 24 horas deveriam ser efetuadas para que esses problemas possam ser solucionadas.
A fralda deverá ser substituída por uma de material menos alergeno e a monilíase tratada com antifungico por via oral e pelo uso tópico (pomadas nas áreas comprometidas). Se o paciente estiver numa fase avançada da demência, ele não consegue expressar o que está acontecendo. Isso pode resultar em agitação psicomotora. A incontinência fecal se associa a incontinência urinária o que vem a lesionar ainda mais as áreas acometidas pela alergia.
As úlceras de pressão, caso ocorram, precisam ser avaliadas por um profissional da saúde (médico ou enfermeiro) para receitar o devido tratamento.
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[…] Fuente: portal do idoso […]
Como reeducar uma pessoa com mal de Alzheimer?
Não é possível re-educar permanentemente uma pessoa em processo neuro-degenerativo. Com paciência e sensibilidade, é possível indicar as tarefas diariamente, explicando todos os dias o que for importante para o cumprimento da tarefa em questão.
[…] Fuente: portal do idoso […]
Queria saber se a pessoa q tem este tipo de doença faz cocô na roupa
Em muitos casos, sim.
Minha mãe, mesmo de fralda nao faz xixi deitada, precisamos levantar ela para fazer. É normal ou é manha dela?
Provavelmente, não existe um problema físico que a impeça de urinar enquanto está deitada. Mas, somente o médico poderá responder com certeza.
Minha mãe fica rasgando a frauda
Minha mãe fica rasgando a frauda
Minha mãe vai fazer 85 anos em 7 de setembro e tem Alzheimer tem incontinência urinária ,está fazendo muito xixi demais tem que trocar fraudas até 3 vezes na noite,,, até mais até amanhecer e está sentindo muita sede todo instante gostaria de saber de é normal ?
Depende… depende da alimentação dela, dos efeitos adversos dos remédios que ela toma, etc.
Minha mãe também rasga toda a frauda, nao sei ma5us o que fazer, fica nua em pleno inverno.
Olha convém ver a diabetes . no caso de minha mae isso ocorre muito quando a diabetes está alta.
As pernas ficam fracas nao da mais pra se trocar
Bom dia meu pai tem ta ter este pobrema de alzheimer ja a 2 semanas ele faz necessidade maior tanto como menor não consegue falar,comoketou 76 anos no dia 01-01-22 .
“Quero saber se ele pode voltar a normal após tratamento?
Não. O tratamento é feito para diminuir a evolução da doença e otimizar a qualidade de vida do doente e de sua família. A doença não tem cura.
E sobre o uso de cannabediol, é recomendado?
Não conhecemos evidências científicas sérias sobre efeitos de Canabidiol na fase avançada da Doença de Alzheimer. Por isso, não recomendamos.