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Nutrição

Como proteger a microbiota intestinal quando envelhecemos?

Ana Letícia Moraes
Última atualização 22 de março de 2017 14:11
Por Ana Letícia Moraes
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3 Min
microbiota e envelhecimento
A microbiota gastro-intestinal deve ser saudável durante toda a nossa vida.
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Ela já foi conhecida como flora intestinal. Atualmente, chamamos de microbiota o complexo de espécies de microrganismos que vivem no trato digestivo dos seres humanos.

Existem aproximadamente 100 trilhões de bactérias em nosso intestino, representantes de 400 a 1000 espécies. Com isso, possuímos mais material genético bacteriano que humano no nosso próprio organismo .

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Hoje sabemos que a microbiota intestinal se relaciona com nosso sistema imunológico, com o nosso metabolismo e até com o funcionamento do nosso cérebro. Logo, natural dizer que a saúde da nossa microbiota é a nossa também.

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Ela já foi conhecida como flora intestinal. Atualmente, chamamos de microbiota o complexo de espécies de microrganismos que vivem no trato digestivo dos seres humanos.Existem aproximadamente 100 trilhões de bactérias em nosso intestino, representantes de 400 a 1000 espécies. Com isso, possuímos mais material genético bacteriano que humano no nosso próprio organismo .Probióticos são suplementos alimentares à base de microrganismos vivos, que conseguem chegar vivos ao intestino. Afetam beneficamente o hospedeiro, promovendo o balanço da microflora intestinal. Quando administrados em quantidades adequadas, aumentam numericamente ou estimulam a proliferação das bactérias benéficas em detrimento das bactérias potencialmente prejudiciais, reforçando os mecanismos naturais de defesa do nosso corpo.Prebióticos são fibras que, além de chegarem intactas ao intestino, estimulam apenas a proliferação das bactérias benéficas. Esses elementos reporiam a microbiota, aproximando-a da sua composição referente a um adulto saudável.

Mudanças fisiológicas no trato gastrointestinal relacionadas ao envelhecimento, bem como ao estilo de vida, comportamento alimentar e à funcionalidade do sistema imune do hospedeiro (nós, seres humanos) inevitavelmente afetam a microbiota intestinal. O resultado pode ser uma maior susceptibilidade a infecções. As diferenças na composição da microbiota intestinal pertinentes ao envelhecimento podem estar relacionadas com a progressão de doenças e fragilidade na população idosa.

Frente a esta realidade, é de interesse social e de saúde o desenvolvimento de alimentos funcionais direcionados especificamente para esta faixa etária. E muitos estudos já estão sendo feitos nessa área. Esses alimentos podem ser formulados com probióticos, prebióticos ou com a mistura dos dois.

Probióticos são suplementos alimentares à base de microrganismos vivos, que conseguem chegar vivos ao intestino. Afetam beneficamente o hospedeiro, promovendo o balanço da microflora intestinal. Quando administrados em quantidades adequadas, aumentam numericamente ou estimulam a proliferação das bactérias benéficas em detrimento das bactérias potencialmente prejudiciais, reforçando os mecanismos naturais de defesa do nosso corpo.

Prebióticos são fibras que, além de chegarem intactas ao intestino, estimulam apenas a proliferação das bactérias benéficas. Esses elementos reporiam a microbiota, aproximando-a da sua composição referente a um adulto saudável.

No Brasil, os alimentos probióticos ainda não são destinados especificamente para a população idosa. Os que existem para consumo geral são encontrados em produtos lácteos, como iogurtes e leites fermentados. Porém, é possível criar a sua própria comida fermentada. Muitas culturas possuem seus pratos típicos fermentados como o chucrute alemão, o Dosa indiano, além do Kimchi e do Kvass. Na Bulgária, tida como origem do iogurte, este alimento fermentado é considerado elixir de longevidade, remédio, desintoxicante e afrodisíaco. Existem Iogurteiras disponíveis no mercado para você fazer seu iogurte em casa.

Além disso, uma alimentação variada e rica em fibras naturais das frutas e vegetais é a melhor fonte de prebióticos para nutrir nossas boas bactérias.

E o mais importante: se optar pelo uso de alimentos probióticos, fermentações caseiras ou suplementos, lembre-se que estas estratégias trazem benefícios para a nossa microbiota apenas se forem constantes na nossa vida. Na suspensão desses recursos, seus efeitos também cessam.

Entenda como esses alimentos também ajudam o funcionamento mecânico do intestino.

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PorAna Letícia Moraes
Ana Letícia Moraes é especialista em Fisiologia Humana e Nutrição Desportiva pelo Instituto de Biologia da UNICAMP e chef em alimentação viva pelo Living Light Health Institute, Califórnia – EUA. Possui cursos em Longevidade, Modulação do Envelhecimento e Diabesidade. Atualmente cursa o 4º ano de Nutrição na Faculdade de Ciências Aplicadas da UNICAMP.
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