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Fisioterapia

Tratando Dores nas Costas: conheça a Estabilização Segmentar Vertebral

Thaís Bortolini Bueno
Última atualização 4 de maio de 2017 10:23
Por Thaís Bortolini Bueno
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3 Min
idosos podem ser tratados com estabilização segmentar vertebral
A Estabilização Segmentar Vertebral é uma ótima alternativa de tratamento de dores na coluna
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Conforme já citado em artigos anteriores, a saúde e o bem-estar da coluna dependem de uma série de fatores. Os principais são alinhamento biomecânico, atividade ocupacional, condicionamento físico, consciência corporal, lesões ou doenças ortopédicas preexistentes.

Quando falamos de dores na coluna em idosos, um importante fator de risco é invariável nessa população: a idade. Portanto, é possível dizer que a incidência de dor na coluna em idosos seja frequente. Mesmo que não esteja relacionada com nenhum dos demais fatores de risco citados anteriormente (melhor explanados nos artigos sobre Dores na Coluna e sobre “Bico de Papagaio“) os adultos mais velhos tem mais dores nas costas.

Muitas técnicas de tratamento de coluna têm sido estudadas e desenvolvidas ao longo de décadas. Porém, ainda não se tem um padrão devido à variabilidade de fatores envolvidos. Ainda assim, algumas se destacam pela eficiência. Entre elas a Estabilização Segmentar Vertebral (também conhecida como estabilização da coluna ou ativação do CORE).

O conceito de estabilidade da coluna pode ser dividido em dois: a macro e a micro estabilidade. A macro estabilidade é conferida por discos, ligamentos, cápsulas articulares e congruência óssea que garantem o alinhamento articular adequado e distribuição de forças mecânicas. E a micro estabilidade, garantida através da ação de músculos específicos que diminuem os atritos e cisalhamentos que podem ocorrer nas estruturas da coluna vertebral e tecidos adjacentes.

A Estabilização Segmentar Vertebral trabalha na ativação e fortalecimento desses músculos. Músculos usados na micro estabilidade que apresentam mecanismos neurofisiológicos particulares. Estes mecanismos garantem o seu funcionamento de maneira antecipada e automática na normalidade. No entanto, quando o indivíduo apresenta algum dos fatores de risco citados no primeiro parágrafo, esses mecanismos neurofisiológicos são afetados. Com isso, prejudicam principalmente a ativação dos músculos estabilizadores. Que, por sua vez, causa um atraso ou diminuição da ativação de fibras musculares numa contração. É neste momento em que ocorrem os micromovimentos que podem gerar dor, mesmo sem danificar tecidos de uma forma estrutural. É por esse motivo que muitas dores de coluna ficam com um diagnóstico incerto – não aparecem nos exames de imagem.

Portanto, a estabilização da coluna, enquanto tratamento, visa melhorar o tempo de ativação e quantidade de fibras musculares ativadas, fortalecer tais músculos e automatizar essas ações através da coordenação com outras atividades. Como por exemplo movimentos simples de pernas e braços, mudanças de postura, atividades do dia-a-dia e, até mesmo, atividades físicas de alta intensidade. Desta forma, a coluna estará protegida de micromovimentos potencialmente lesivos, e essa conduta pode ser continuada como forma de prevenção de dores futuras.

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PorThaís Bortolini Bueno
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Fisioterapeuta pela Universidade Federal de São Carlos – UFSCar Pós-graduação em Fisioterapia no Esporte no Centro de Traumatologia do Esporte – CETE/UNIFESP Formação completa no Método Pilates pelo Instituto São Paulo – ISP Formação nos Métodos Maitland, Mulligan, Kabat e Bandagens Funcionais Formação em Osteopatia - IDOT/SP Atualmente: estudos e trabalho clínico na área de Dor
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