Primeiramente é relevante trazer o fato de que o colesterol é importante para nosso corpo.
Inclusive o corpo humano utiliza o colesterol para produzir vários hormônios, como por exemplo, testosterona, estrogênio e cortisol. Também para produzir ácidos biliares que ajudam na digestão das gorduras.
O colesterol desempenha um papel fundamental para a execução de funções vitais no organismo.
Segundo Victoria de Andrés Fernández em artigo na BBCNews:
O colesterol é um componente fundamental das membranas celulares dos animais (as células vegetais possuem moléculas com função análoga, chamadas sitosterol e estigmasterol).
Ele atua regulando a fluidez destas membranas, como se fosse um porteiro de boate — ou seja, controlando quem entra e quem fica de fora da “festa” montada no citoplasma celular.
Pelo colesterol ser um tipo de gordura, também é chamado de lipídio. E é naturalmente encontrado em nosso organismo, acrescentando-se que é fundamental para o funcionamento normal deste.
Portando é o componente estrutural das membranas celulares em todo nosso corpo. Ele está presente no cérebro, nervos, músculos, pele, fígado, intestinos e coração.
Em resumo, o colesterol é um conjunto de gorduras com aparência de cera presente na estrutura de todas as células. Naturalmente importante par ao funcionamento normal do nosso corpo.
Tanto que aproximadamente 70% do colesterol é produzido pelo nosso próprio corpo no fígado. Os outros 30% vêm da dieta.
Você sabia que existem cinco tipos de lipoproteínas no nosso sangue?
São eles: os quilomícrons, as lipoproteínas de muito baixa densidade (VLDL), de baixa densidade (LDL), de densidade intermediária (IDL) e de alta densidade (HDL).
Destas, apenas três estariam diretamente relacionadas ao transporte do colesterol e geram três frações de colesterol conhecidas:
- HDL (do inglês High Density Lipoprotein)
Colesterol de de alta densidade. Responsável por tirar o colesterol das células para ser eliminado. Além de ajudar a evitar o entupimento das artérias, sendo conhecido como “bom colesterol”. Seu nível deve ser alto.
- LDL (do inglês Low Density Lipoprotein)
Colesterol de baixa densidade. O LDL leva o colesterol para as células e, em excesso, pode se depositar nas paredes das artérias, formando placas que aumentam o risco de infarto e de derrame, processo conhecido como aterosclerose. Por isso, o LDL é conhecido como “mau colesterol” e seu nível deve ser mantido baixo.
- VLDL (Very Low Density Liprotein)
Colesterol de muita baixa densidade. Da mesma forma que o LDL, as lipoproteínas de muito baixa densidade liberam o colesterol do fígado para a corrente sanguínea. Mas o colesterol VLDL é considerado um fator de avaliação do colesterol menos relevante que o colesterol LDL.
E são dois os motivos: primeiro porque transporta uma proporção muito maior de triglicérides que de colesterol; e segundo porque sua determinação analítica é muito complexa.
Como principais motivos da alteração dos níveis de colesterol está o consumo excessivo de gordura saturadas e gordura trans.
Conforme sabemos esses tipos de gordura estão presentes em alimentos de origem animal – como por exemplo carnes, ovos, derivados do leite – além de produtos ultraprocessados como biscoitos, margarina, salgadinhos de pacote, comidas congeladas.
Contudo, mesmo pessoas que não costumam comer muitos alimentos industrializados e gordurosos, também podem ter problemas com o colesterol.
Diante disso, existem muitas consequências ligadas ao colesterol alto. Principalmente doenças cardiovasculares que são responsáveis por cerca de 30% de todas as mortes no país.
O colesterol elevado atinge 40% da população adulta no Brasil.
Sendo assim recomendamos a prevenção como melhor tratamento!
Hábitos alimentares e atividade física são fatores que influenciam diretamente a saúde!
Como você está cuidando do seu colesterol?
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