Receber um diagnóstico de doença neuro-degenerativa não é fácil. É um momento bastante difícil para o paciente e para toda a família. Mas, passado o primeiro impacto, é preciso entender como cuidar deste familiar doente.
O primeiro passo é aceitar que ainda não há cura para doenças deste tipo (como Alzheimer, Parkinson, Esclerose Múltipla, etc). Em seguida, é necessário entender um pouco mais sobre a evolução da doença e como prolongar a qualidade de vida deste familiar.
Como cuidar inclui como atender as necessidades básicas de sobrevivência de modo que o paciente seja o mais independente possível.
Isto é, garantir um ambiente em que o paciente tenha segurança para continuar vivendo sua própria vida, com o mínimo de mudanças possíveis e de maneira independente. Estamos falando de atividades básicas como se alimentar corretamente e ter uma adequada higiene pessoal. Mas também de todas as outras atividades mais complexas, como cuidar das próprias finanças, por exemplo. Devemos proporcionar um ambiente de respeito e dignidade. Quanto mais tempo o paciente conseguir ser independente e cumprir suas tarefas diárias, melhor.
No entanto, não se pode esquecer que a doença neurodegenerativa evolui. Assim, haverá necessidade de adequar os cuidados dispensados ao familiar em questão. Recomenda-se, sempre que possível, buscar mudanças de estilo de vida que favoreçam o prolongamento da qualidade de vida. Ou seja, é interessante procurar atendimento de Fisioterapia e/ ou Educador Físico especializado, Nutricionista e Psicólogo. Este último pode ser um profissional importante tanto para o paciente quanto para os familiares mais próximos. Terapeuta Ocupacional e Gerontólogo também são profissionais que podem ajudar bastante nesta fase de cuidados.
Também é necessário entender como a família vai se organizar para cuidar deste familiar. Além de questões financeiras, aconselha-se a “eleger” um familiar como principal responsável pelo paciente. Neste momento, a família toda precisa entender qual o melhor modelo de cuidado para todos. Manter o paciente na própria residência, com auxílio de cuidadores profissionais é uma alternativa. Levar o paciente para morar com outro familiar é uma escolha bastante comum. Mas, também há famílias que optam por uma casa de repouso.
Seja qual for a opção de cuidados, é importante garantir que a solução escolhida seja a melhor possível para todos os envolvidos.
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