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Você sabia que a quarta idade cresce exponencialmente no país? E com esse crescimento, os superidosos ganham mais atenção!

SUPERIDOSOS: já ouviu falar deste conceito?
Ainda é pouco conhecido aos critérios clínicos e acadêmicos na área de saúde, mas representam 10% da população que faz parte da “quarta idade”.

Os SUPERIDOSOS crescem no mesmo ritmo da adoção de hábitos saudáveis pela população em geral.

Trata-se de pessoas acima dos 80 anos que apresentam desempenho igual ou superior a pessoas na faixa dos 50-60 anos

  • em testes de memória,
  • autoconhecimento
  • e raciocínio lógico.

Por se tratar de um conceito ainda não totalmente incorporado aos critérios clínicos e acadêmicos na área de saúde, poucos foram os estudos realizados com foco nessa população em especial.

Porém o que se sabe até agora é que, além de uma forte predisposição genética, o superidoso parece ser resultado de uma série de comportamentos e hábitos adotados ao longo da vida.

Tais comportamentos incluem:

  • a prática regular de atividade física,
  • alimentação equilibrada,
  • boas relações sociais e familiares,
  • além de uma postura positiva diante das adversidades.

Geralmente não utilizam nenhuma medicação continuada e não sofrem de nenhuma doença crônica característica da idade.

Também, normalmente, a alimentação dos superidosos são semelhantes as dietas conhecidas como as mais saudáveis do mundo, como a dieta mediterrânea e A dieta de Okinawa.

Ou seja, incluem muito peixe, grãos integrais e vegetais, além de um baixo consumo de sal, açúcar, carne vermelha e gordura saturada.

Algo muito interessante é que os superidosos frequentemente apresentam um perfil de microbiota intestinal próprio, com aumento de bactérias simbióticas e melhor controle da glicemia.

Isto é, resulta em uma menor prevalência de obesidade – sendo que a maior parte desse público nunca foi considerado obeso durante a vida.

Outra curiosidade sobre os superidosos está em suas faculdades cognitivas.

Comumente, com o avanço da idade, pode ocorrer perda acentuada das faculdades cognitivas do indivíduo.

Para termos uma base, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em torno de ⅓ da população acima dos 85 anos sofre de alguma doença degenerativa.

Contudo, os superidosos chegam a essa idade sem qualquer sinal de demência ou qualquer perda significativa das faculdades mentais.

Foi por causa dessa característica que os pesquisadores do Instituto do Cérebro da PUC do Rio Grande do Sul viabilizaram um estudo sobre envelhecimento, no qual compararam casos de superidosos com a população que apresenta declínio cognitivo.

Tiveram como objetivo identificar mecanismos neurais que permitem chegar a essa fase da vida com uma capacidade cognitiva muito superior à média.

Foi estimado então, que um em cada três casos de demência poderia ter sido prevenido caso a pessoa tivesse se cuidado melhor, ou seja, se preocupando mais com a saúde mental ao longo da vida.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), temos hoje 3,5 milhões de pessoas nessa faixa etária.

Em 2060 serão 19 milhões!

Você está se preparando para ser um SuperIdoso?

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