terceira idade e a velocidade de evolução da DA.

A Velocidade de Evolução da Doença de Alzheimer

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A velocidade de evolução da Doença de Alzheimer é uma das principais dúvidas das famílias sobre a doença. Quanto tempo dura cada fase? Por quanto tempo ainda o portador vai viver? E a resposta é: depende.

Dentre tantas doenças que causam demência, a Doença de Alzheimer é a que tem a velocidade de evolução menor. Em média, um paciente vive de 8 a 12 anos com Alzheimer. Mas, espera-se que esta média de sobrevida aumente dada a evolução dos tratamentos. Porém há casos de evolução mais rápida e estes casos não são raros.

A comunidade médica utiliza alguns testes cognitivos para medir a velocidade de evolução da doença. O CDR (Clinical Demential Rating score) e ou GDS (Global Deterioration Scale) são 2 exemplos. Mas há outras escalas utilizadas. No geral, a velocidade de evolução é maior na fase inicial e fica mais lenta no final da fase moderada e na fase grave. Algumas investigações indicam que 10% a 30% dos casos de Alzheimer evoluem mais rapidamente.

Apesar de ainda não se conhecer os fatores determinantes da velocidade de evolução da doença, algumas condições que influenciam a velocidade de evolução já foram identificados:

  1. Início precoce: a maior parte das pessoas diagnosticadas com Doença de Alzheimer antes de completar 60 anos, apresentam uma velocidade de evolução mais rápida.
  2. Baixo nível educacional: associa-se maior nível de educação formal à maior “reserva cognitiva”. Assim, teoricamente, pessoas formadas em faculdades ou com níveis ainda mais altos de educação formal apresentam uma evolução mais lenta da doença. Ou seja, pessoas que estudaram mais, tem probabilidade de ter uma evolução mais lenta da doença.
  3. Convulsções e sintomas psicóticos, como delírios e alucinações, estão associados à evolução mais rápida.
  4. Alterações motoras focais e mioclonia (contrações musculares breves, involuntárias, bruscas e repentinas) também estão associadas à evolução mais rápida.
  5. Perfil específico de marcadores encontrados em exame do líquor (flúido cérebro-espinhal).

Se houver dúvidas ou estiver buscando mais detalhes, recomendamos conversar com o médico que acompanha o paciente.

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