cirurgia cerebral para parkinson

Cirurgia de Estimulação Cerebral Profunda para Parkinson

em Fisioterapia/Parkinson por

Quando a cirurgia de Estimulação Cerebral Profunda é indicada?

A Doença de Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa que mais afeta pessoas no mundo, ficando atrás somente da Doença de Alzheimer. Ocorre quando os neurônios dopaminérgicos, que compõe a substância negra do mesencéfalo, começam a degenerar. Assim, diminuem a quantidade de dopamina, um neurotransmissor importante na ação voluntária, nas funções cognitivas e emoções.

 Dentre os diversos tratamentos, há a cirurgia de Estimulação Cerebral Profunda. Também é conhecida como DBS (Deep Brain Stimulation, do inglês). Consiste na implantação de eletrodos em algumas áreas específicas do cérebro, como o tálamo, região subtalâmica, globo pálido, entre outras. Essas áreas são estimuladas a partir de impulsos elétricos. Impulsos estes que saem de um dispositivo, conhecido como marca-passo implantado na região abdominal ou no peito do paciente.

 Quando o sistema é ligado, é modificado o funcionamento desses neurônios. Desta maneira, os sintomas da doença como, tremores, movimentos involuntários e rigidez, são aliviados. Assim, devolve autonomia e maior independência aos pacientes.

 Mas, ao contrário do que muitos pensam, a cirurgia não é curativa. Ela é indicada para amenizar os sintomas causados pela degeneração neuronal que envolvem os sistemas de neurotransmissores. E assim, melhorar a qualidade de vida do paciente devolvendo sua autonomia e independência.

Para realização da cirurgia é necessário uma triagem completa e detalhada para indicação desse procedimento. O seu médico é o melhor profissional para fazer a indicação.

 Após a cirurgia é necessário o acompanhamento de uma equipe qualificada no atendimento para oferecer um tratamento com ênfase na melhora da qualidade de vida desse paciente, devolver suas funções de vida diária, melhorar e/ou manter aquelas que não foram perdidas.

 A Fisioterapia desempenha papel importante na reabilitação pós-cirúrgica. Pois atua reeducando as funções perdidas e remodelando as sinapses cerebrais para a execução de determinadas tarefas, devolvendo autonomia e qualidade de vida ao paciente.

Nathanna Stefanin de Favre é Fisioterapeuta em Jundiaí (nathannastefanin@gmail.com)

Deixe um comentário

Your email address will not be published.

*

© Copyright 2017 - Idosos.com.br - Portal de notícias para pessoas acima de 60 anos.
Ir para Topo