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Demências e AlzheimerSaúde

Qual a relação entre Futebol e Doença de Alzheimer?

Karina Martinelli
Última atualização 11 de janeiro de 2024 00:23
Por Karina Martinelli
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4 Min
Relação entre Futebol e Alzheimer
Futebol como gatilho de memória
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São duas as relações investigadas entre Futebol e Alzheimer.

Contents
Mas será possível um paciente com Alzheimer recuperar a emoção de uma lembrança, mesmo que por um curto momento?Então, o gatilho emocional que desencadeia mudanças de comportamento – geralmente divulgado em seus contextos negativos pela dor ou desconforto – pode ajudar na sensação de bem-estar. Nesse sentido, sentimentos e sensações agradáveis podem gerar tranquilidade e alegria no portador da Doença de Alzheimer.

Um estudo realizado na mais alta divisão do futebol sueco que foi publicado pela revista The Lancet Public Health. Em resumo, essa publicação indicou que jogadores de futebol de elite têm 1,5 vezes mais chances de desenvolver doenças neurodegenerativas do que o resto da população. ⁠

E o Projeto da USP Revivendo Memórias, do Grupo de Neurologia Cognitiva e do Comportamento do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina (HCFM) em São Paulo, que em parceria com o Museu do Futebol, usa o esporte para recuperar memórias perdidas.

E é sobre essa relação que abordaremos aqui.

A Doença de Alzheimer atinge 1,2 milhão de brasileiros. É a causa mais frequente de demência que gradualmente causa dependência e perda das capacidades intelectuais. Portanto, um difícil diagnóstico que tem como característica (geral, cada um tem seu processo individual) o esquecimento.

Mas será possível um paciente com Alzheimer recuperar a emoção de uma lembrança, mesmo que por um curto momento?

Antes de tudo, vale lembrar que o estudo coordenado por Edmarie Guzmán-Vélez e publicado na revista Cognitive and Behavioral Neurology, aponta que as pessoas com Alzheimer podem sentir emoções mesmo que tenham esquecido o motivo que a causou. Ou seja, o paciente pode não se lembrar de uma visita recente, mas a visita pode ter impacto em como ele se sente.

Então, o gatilho emocional que desencadeia mudanças de comportamento – geralmente divulgado em seus contextos negativos pela dor ou desconforto – pode ajudar na sensação de bem-estar. Nesse sentido, sentimentos e sensações agradáveis podem gerar tranquilidade e alegria no portador da Doença de Alzheimer.

O futebol não só ajuda a ter gatilhos emocionais, como também fazem a pessoa recuperar lembrança de jogos e outros momentos. É o poder de mexer com as emoções no país de Pelé, Garrincha, Dadá Maravilha, Ademir da Guia, Sócrates, Zico, Tostão, Jairzinho. Ler estes nomes te despertou alguma sensação?

Em Revivendo Memórias, imagens e narrações antigas de jogos de futebol viram gatilho para o disparo de memórias emocionais nos idosos. Pioneiro no Brasil, o projeto tem ações para estimular pacientes com Alzheimer a lembrarem de momentos vividos na infância e juventude.

O esporte foi escolhido como estimulo (para despertar as lembranças da pessoa idosa) por sua fama de ser paixão nacional. Dessa maneira pode despertar o interesse das pessoas que “têm memórias ligadas a jogadores, campeonatos e até das copas” segundo, Leonel Takada, neurologista do HC-SP e um dos responsáveis pelo projeto. Que explica: “O projeto utiliza memórias ligadas a paixões que as pessoas tiveram durante a vida como forma de estimular aqueles que têm algum comprometimento cognitivo e também uma forma de evitar o isolamento dessas pessoas”.

O cofundador e coordenador do projeto, Carlos Chechetti contou que as ferramentas de estímulos ajudam a lembrar dos jogadores ou do time do coração e, segundo ele, as pessoas idosas acabam lembrando de outros momentos importantes de suas vidas.

E é este mesmo o objetivo do projeto. Os fatos do futebol funcionam como estopim para que sejam encontradas as memórias emocionais de cada pessoa idosa. As atividades utilizadas fazem “com que eles lembrem desses jogos, dessas paixões, de jogadores e, com isso, lembrem de mais coisas também, por exemplo, com quem ele foi ao jogo, quando foi o jogo, muitas vezes, lembram até dos gols”, contou Chechetti.

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