Você sabia que estudos demonstram uma relação entre a Síndrome de Down e a Doença de Alzheimer?
Acredita-se que o motivo seja a alteração do número de cromossomos fetais chamada cromossomopatia.
Primeiramente devemos explicar que a Síndrome de Down, é uma trissomia, ou seja, existe a presença de três cromossomos, e não dois como é mais comum. E de um tipo específico, o cromossomo 21.
Então, o cromossomo 21 codifica a proteína precursora amiloide. A amiloide, por usa vez, é uma proteína que se acumula no cérebro durante o envelhecimento. Também é responsável pela formação de placas senis.
E as placas senis são características da doença de Alzheimer.
E as placas senis são características da doença de Alzheimer.
Portanto, pessoas com síndrome de Down apresentam uma cópia extra do cromossomo 21, produzindo 1,5 vezes mais proteína precursora amiloide do que as pessoas que não possuem a condição.
Com essa característica genética, a pessoa tem maior chance de manifestar alterações cerebrais típicas da Doença de Alzheimer.
Mas, ainda existem algumas lacunas sobre essa ligação!
Por isso é difícil diferenciar a Doença de Alzheimer na pessoa com essa ocorrência genética natural, pois ela pode ter outras condições (como hipotireoidismo ou depressão) e apresentar déficit neurocognitivo – com dificuldade de comunicação.
Também é extremamente necessário o vínculo entre profissionais da saúde, paciente e sua família. A boa relação entre as partes permitirá um melhor diagnóstico – através das informações sobre o passado médico, medicação e evolução de sintomas.
Assim sendo, o melhor tratamento como sempre é a prevenção!
Incentivar a qualidade de vida, ter atenção aos cuidados particulares da Síndrome de Down e ter prudência com os fatores de risco.
As sugestões são
- Estimular
- cognição com atividades cerebrais,
- alimentação saudável
- prática de atividades físicas
- dormir bem
E o mais importante:
sempre ter em mente que a autonomia destas pessoas está diretamente relacionada à quantidade de estímulos gerados – participação em esportes, cursos, clubes, e tantas outras atividades
A INCLUSÃO SOCIAL É DETERMINANTE PARA A QUALIDADE DE VIDA DA PESSOA COM SÍNDROME DE DOWN.
Tratar e ser tratado como humano igual é um caminho para a paridade – e para a longevidade saudável!
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