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Depressão – o que a Alimentação tem a ver com isso?

Ana Letícia Moraes
Última atualização 31 de março de 2017 15:54
Por Ana Letícia Moraes
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5 Min
Idoso, alimentação e depressão
Uma boa alimentação pode ajudar no tratamento da depressão.
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A Depressão é uma doença que aparece com a degradação da qualidade de vida.

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Esta perda de qualidade de vida pode estar associada com doenças cardíacas, acidente vascular cerebral (AVC), diabetes mellitus, câncer, estresse e exclusão social. Em idosos, a depressão pode ser mal diagnosticada por confundir seus sintomas com os de outras doenças.

Contents
  • A Depressão é uma doença que aparece com a degradação da qualidade de vida.
    • Quando não tratada, a Depressão pode causar sérios efeitos colaterais como diminuição dos prazeres da vida, incluindo os da alimentação.
    • E, quando deprimimos, nossa microbiota intestinal também se ressente.
      • A Depressão é uma doença que deve ser diagnosticada e tratada por um médico. Sempre consulte um médico em caso de suspeita de Depressão. A Nutrição correta NÃO SUBSTITUI o tratamento.

Quando não tratada, a Depressão pode causar sérios efeitos colaterais como diminuição dos prazeres da vida, incluindo os da alimentação.

Pode piorar outras condições clínicas e comprometer a imunidade. Costuma ser associada à falta de apetite, perda de peso e fadiga. Entenda quais são os principais sintomas de depressão aqui.

O cuidado nutricional desempenha papel importante no combate e no acompanhamento desta condição. Uma alimentação rica em frutas, vegetais e temperos variados contribue com seus fitoquímicos, fibras, vitaminas e antioxidantes. Estes elementos protegem e preservam a estrutura celular do cérebro e o metabolismo através de uma complexa cascata de mecanismos celulares.  Além disso, vegetais verdes escuros e cereais integrais são ricos em vitaminas do complexo B, conhecidas por apresentarem um efeito positivo na saúde neurológica e cerebral. A vitamina B12, por ser encontrada apenas em fontes animais. Por sua absorção depender de fatores fisiológicos que podem estar prejudicados no idoso (como boa acidez estomacal), pode ser suplementada. A suplementação deve ser idealmente por via sublingual ou por adesivos cutâneos.

A vitamina D, reconhecida pela sua relação com a saúde do cérebro, é produzida pelo nosso corpo quando expomos a nossa pele ao sol. Tomar sol é a via de aquisição de vitamina D mais importante para nós. O idoso deve sempre ter seus níveis séricos de vitamina D testados. Pode-se adotar a suplementação oral de vitamina D. Fontes alimentares de vitamina D são leite, ovos e fígado de boi e de frango. Mas atenção: para garantirmos a saúde deste fígado esses animais devem ser criados sob manejo consciente .

Também é muito importante observar se o idoso está consumindo quantidade suficiente de ácidos graxos do tipo ômega-3 de origem animal (mais o EPA – ácido eicosapentaenoico que o DHA – ácido docosahexaenóico). Fontes ideais seriam o atum e o salmão. Porém, sabemos que o salmão usualmente consumido no Brasil advém de cativeiros e possuem alimentação artificial. Isso impacta na composição e perfil de ácidos graxos do peixe. Também são fontes a Cavala, Arenque, Truta, crustáceos e moluscos. No Brasil, nossa fonte mais abundante ainda é a sardinha, natural ou enlatada preferencialmente em água e sal. Recomenda-se a ingestão desses peixes, pelo menos, duas vezes na semana.

Suplementos de ômega 3 também podem ser utilizados. Dê preferência aos óleos extraídos de Krill ou de algas aos oleos de peixes. Use apenas marcas respeitadas no mercado. Pois a adulteração desses óleos com óleos de mais baixa qualidade (como, por exemplo, o óleo de soja) pode acontecer.

E, quando deprimimos, nossa microbiota intestinal também se ressente.

Estudos mostram que tanto nossas emoções alteram nossa microbiota, como esta também influencia nosso cérebro. Logo, a suplementação com probióticos pode ajudar a quebrar o ciclo vicioso da depressão no eixo intestinos-cérebro.

Ser pró-ativo com o idoso deprimido é o mais importante. Ter em mente que o comportamento alimentar, apetite, foco, concentração e mesmo o ritmo circadiano que afeta o ciclo de dormir/acordar podem ser alterados. Os indivíduos podem ganhar ou perder interesse por alimentos, compras e por cozinhar, o que afeta seus familiares e a eles mesmos.  Encorajar a alimentação como tratamento, a prática de atividade física, o convívio social e o suporte multidisciplinar por diferentes profissionais de saúde pode fazer toda a diferença para o bem estar do idoso.

A Depressão é uma doença que deve ser diagnosticada e tratada por um médico. Sempre consulte um médico em caso de suspeita de Depressão. A Nutrição correta NÃO SUBSTITUI o tratamento.

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TAGGED:ácidosalimentaçãoCérebrodepressãofitoquímicosgraxosqualidade de vidatemperosvitaminas
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PorAna Letícia Moraes
Ana Letícia Moraes é especialista em Fisiologia Humana e Nutrição Desportiva pelo Instituto de Biologia da UNICAMP e chef em alimentação viva pelo Living Light Health Institute, Califórnia – EUA. Possui cursos em Longevidade, Modulação do Envelhecimento e Diabesidade. Atualmente cursa o 4º ano de Nutrição na Faculdade de Ciências Aplicadas da UNICAMP.
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