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Saúde

AIDS em Idosos: os Números São Alarmantes. Proteja-se.

José Eduardo Martinelli
Última atualização 21 de agosto de 2018 19:44
Por José Eduardo Martinelli
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4 Min
AIDS na terceira idade
AIDS
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A AIDS é uma doença sexualmente transmissível (DST) sem cura. O vírus HIV infecta as células do sistema imunológico, principalmente as CD4. Desta maneira, reduz muito a imunidade do paciente. Mas, com os avanços da ciência, os portadores do vírus HIV conseguem viver com relativamente boa qualidade de vida por muitos anos.

Contents
O diagnóstico precoce de AIDS em idosos é fundamental. Pois, idosos apresentam uma evolução mais rápida da doença e maior risco de progressão. Assim, quantidade de células CD4 cae mais rapidamente a níveis inferiores. E ocorre a diminuição da imunidade celular e humoral com menor ativação de células T e produção de anticorpos.Dados epidemiológicos, em recentes publicações sobre DST, evidenciam um aumento global dos DST e AIDS nos idosos de diversos países.

O diagnóstico precoce de AIDS em idosos é fundamental. Pois, idosos apresentam uma evolução mais rápida da doença e maior risco de progressão. Assim, quantidade de células CD4 cae mais rapidamente a níveis inferiores. E ocorre a diminuição da imunidade celular e humoral com menor ativação de células T e produção de anticorpos.

Para pensarmos o quão grave é esse tema, uma pesquisa no estado de São Paulo de 1980 a 30 de junho de 2009 mostrou que dos 166.003 casos de AIDS notificados no Sistema Nacional de Agravos de Notificação 704 tinham 60 anos. A taxa de incidência de 2007 foi de 5.12 casos para cada 100 mil habitantes. A proporção de AIDS em idosos aumentou de 1,9% em 1998 para 4% do total de casos notificados em 2007.

Com relação à exposição:

  • Entre 2508 casos notificados em homens com 60 anos.
  • A transmissão heterossexual foi a mais frequente (42%), seguidos de homo e bissexuais (21,7%).
  • Entre 1.196 mulheres, na mesma faixa etária, 74,7% eram heterossexuais.
  • 24% permaneceram na categoria de exposição ignorada.

Num trabalho de revisão sistemática, grande parte da literatura sobre o tema concentra informações acerca do HIV/AIDS e apenas 23% dos artigos tratam de outras doenças sexualmente transmissíveis. A maior parte das informações disponíveis provem de estudos em populações específicas, sendo observado uma carência de estudos multicêntricos.

  • A resistência ao uso de preservativos é o principal problema.

Dados epidemiológicos, em recentes publicações sobre DST, evidenciam um aumento global dos DST e AIDS nos idosos de diversos países.

Na Austrália, os casos de Clamídia dobraram entre 2004 e 2010. Além de mostrarem tendência no aumento dos casos de gonorreia. Nos EUA estudos apontam aumento de 43% na taxa de sífilis e clamídia além de outras DSTs como herpes vírus e papiloma vírus humano. Dados dos Centros de Controle de Doenças nos EUA indicam que indivíduos com 65 anos ou mais apresentam menos que 1% de DST, incluindo clamídia, gonorreia e sífilis.

No Brasil, a  OMS aponta que há aproximadamente 937 mil novas infecções de sífilis, 1,5 milhão de casos de gonorreia e quase 2 milhões de casos de clamídia por ano. Entretanto, dados mais precisos sobre o índice de transmissão de DST, especificadamente na população acima de 50 anos, são escassos. Taxas de clamídia aumentam em 52%, gonorreia em 75% e sífilis em 64% em indivíduos com mais de 65 anos entre 2010 e 2014. Aproximadamente 21% dos diagnósticos de HIV infectados em 2013 acometeu indivíduos com 50 anos e mais. E aproximadamente 27% de AIDS diagnosticados em 2013 eram indivíduos com 50 anos e mais.

Portanto, é necessária a inclusão de discussões sobre sexualidade dos idosos nas políticas públicas de prevenção à AIDS e outras DSTs. Também é urgente treinar os profissionais de saúde sobre a sexualidade de idosos. Portanto, incluir em UBS, que deveriam pensar em programas que incentivam e ensinem os idosos a manusear os preservativos. Outro ponto importante seria aumentar a oferta de testagem para as sorologias (hepatites B e C, sífilis e HIV). Estimular ginecologistas a solicitar coleta de papanicolau entre idosas. Principalmente, trabalhar com produção de material informativo específico para idosos.

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