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Demências e Alzheimer

Sociabilidade contra a Doença de Alzheimer

José Eduardo Martinelli
Última atualização 18 de agosto de 2017 20:39
Por José Eduardo Martinelli
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5 Min
Sociabilidade para idoso com DA
Sociabilidade é importante para o Idoso com DA e para o cuidador principal
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A Sociabilidade do portador da doença de Alzheimer fica comprometida rapidamente se a família não agir. O doente tende a se isolar por vários motivos. Vai deixando de fazer o que está habituado e, ao mesmo tempo, é comum os familiares o proibirem de realizar algumas atividades. Isso acaba contribuindo para o seu isolamento.

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Essa perda de Sociabilidade permite uma evolução mais rápida da doença.O ideal é não restringir o familiar com DA.É comum a recusa de convites por parte do doente.A memória automática é a última afetada pela demência.

Essa perda de Sociabilidade permite uma evolução mais rápida da doença.

O ideal é não restringir o familiar com DA.

Não devemos impedi-lo de ir ao quintal cuidar de suas plantas, por exemplo. Mas, devemos ter atenção: o idoso pode ser perder na rua. Porém, ele pode ir até a padaria, que fica 1 a 2 quarteirões de sua casa para buscar o pão para o café da manhã. Local em que todos os conhecem e sabem onde mora. Neste momento, o familiar cuidador deve ficar atento. Havendo sentimento de insegurança em relação ao idoso saber voltar para casa, deve acompanhar o idoso.

O portador de Alzheimer também deve continuar indo ao mercadinho para pequenas compras. Acompanhá-lo até o banco para receber sua aposentadoria é uma excelente ocasião de sociabilização. Ou levá-lo a uma loja para escolher as roupas que gostaria de comprar. Deixar escolher as roupas que vai vestir e estimular esse ato promove a auto-estima e a vaidade.

É comum a recusa de convites por parte do doente.

Por isso, é necessário que seja estimulado a ir a aniversários de familiares e amigos, a festas de comunidades (religiosas ou não), ao shopping, ao cinema, etc. Deve sempre estar acompanhados por um amigo ou membro da família. É comum também começar a pedir para ir embora após 5 ou 10 minutos após a chegada ao local da festa. Começam a falar que querem voltar para casa. Muitas vezes simulam situações de doença, dizendo que estão passando mal. Fingem estar com tonturas, dores de cabeça e até falta de ar.

Quando essa situação acontecer o ideal é persuadi-lo a permanecer no ambiente. Os familiares devem, de maneira a não causar mais ansiedade e nervosismo, (re) apresentar o familiar com Alzheimer para as pessoas. É importante introduzi-lo no ambiente da festa de modo mais participativo. Procure outras pessoas para conversar sobre vários assuntos, movimentando-se dentro do ambiente. De modo que, com o passar do tempo, essas queixas vão desaparecendo e a permanência no ambiente passa a ser-lhe agradável.

A memória automática é a última afetada pela demência.

Assim, é possível que portadores de Alzheimer continuem a executar coisas simples. Por exemplo, dançar. Tenho uma paciente de quem trato há vários anos. Venho acompanhando-a desde o início da doença até a fase atual. Hoje, está numa fase avançada de modo que quase não consegue mais construir frases. Mas ela gosta e dança vários ritmos por várias horas, com o marido que a incentiva dançar.

A sociabilidade está presente em todos os exemplos dados, mantendo seu valor com relação a prevenção e ao tratamento dessa doença.

A demência da doença de Alzheimer não acomete apenas uma pessoa. Toda a família fica doente. Todos os familiares ficam envolvidos, não somente os diretos, como marido ou esposa e filhos como também genros, noras e netos. Mas também irmãos, cunhados, sobrinhos devem ter participação no tratamento.

A forma ideal de todos participarem é dividir tarefas, seja em cuidados pessoais ou na socialização. Um único cuidador não consegue dar conta de todas as atividades para manter a sociabilidade  e a intelectualidade do doente. Mesmo filhos que não moram na cidade tem obrigação de participar do cuidado, vindo mais vezes para ajudar. Aqueles que realmente não puderem porque moram fora do país, de alguma forma tem que participar. Seja com incentivo, palavras de apoio, ouvir os que cuidam mais de perto. Tenham cuidado com críticas que podem dividir a família. Quantas eu conheço em que um irmão não conversa com o outro irmão em função dos problemas que a doença criou. Lembrem-se que o momento de estresse é passageiro, mas ofensas podem durar mais tempo.

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TAGGED:acompanharalzheimerdoençaevoluçãofamíliafestassociabilidadesocial
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1 comentário 1 comentário
  • Dhebora Araujo disse:
    1 de março de 2018 às 22:53

    Minha mãe esta na fase das agressoes e alucinaçoes. Esta muito dificil lidar com isto. Temos que manter a casa toda trancada devido as constantes tentativa de fuga dela. Ja peguei ela tentando forçar a porta da cozinhavarias vezes de madrugada.Eu escondo todas as chaves da casa.

    Responder

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