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Demências e Alzheimer

Avaliação Neuropsicológica é necessária para diagnosticar a DA

Juliana Cecato
Última atualização 25 de agosto de 2017 09:54
Por Juliana Cecato
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4 Min
Idoso deve pasar por avaliação neuropsicológica.
Ressonância magnética de crâneo em corte sagital, evidenciando atrofia cortical - exame complementar à avaliação neuropsicológica.
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Sabemos que, com o aumento no número de idosos, cresce também o número de doenças neurodegenerativas. A mais frequente é a doença de Alzheimer (DA). O quadro clínico inicial da DA é o declínio de memória episódica, acompanhada do comprometimento progressivo de outros domínios cognitivos. Exemplos são afasia (declínio de linguagem), apraxia (declínio em funções motoras) e orientação.

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A doença foi inicialmente descrita por Alois Alzheimer em 1907. Mas, recentemente, o grupo de pesquisa National Institute on Aging – Alzheimer’s Association workgroups (NIA-AAW) (Mckhann et al., 2011) estabeleceu critérios diagnósticos para a DA.É nesse momento que a Avaliação Neuropsicológica (conhecida também como testes cognitivos) torna-se imperativa.O neuropsicólogo é o profissional especializado para aplicar esse tipo de avaliação. Além de aplicar os teste, o neuropsicólogo tem a responsabilidade de interpretar os resultados e auxiliar a investigação diagnóstica de alterações das funções cerebrais.

A doença foi inicialmente descrita por Alois Alzheimer em 1907. Mas, recentemente, o grupo de pesquisa National Institute on Aging – Alzheimer’s Association workgroups (NIA-AAW) (Mckhann et al., 2011) estabeleceu critérios diagnósticos para a DA.

Este Instituto recomenda que o diagnóstico da doença deve ser baseado em uma série de déficits em duas ou mais áreas da cognição com piora progressiva da memória e outras funções cognitivas.

As recomendações propostas por Mckhann et al. (2011) está em concordância com os critérios abordados no DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – APA, 2013). O diagnóstico é predominantemente clínico. Exames laboratoriais e de neuromimagem são solicitados para afastar outras hipóteses diagnósticas. Por exemplo, tumor cerebral que pode manifestar-se como quadro demencial.

Entenda como é o envelhecimento cerebral saudável.

Muitas vezes o geriatra (ou neurologista ou psiquiatra) solicita exames de neuroimagem (Tomografia ou Ressonância de Crâneo) e o exame aparece “atrofia compatível com a idade”. Ou seja, esse resultado significa dizer que o exames está normal. Contudo, os familiares queixam-se de esquecimentos para fatos recentes, dentre outros sintomas.

É nesse momento que a Avaliação Neuropsicológica (conhecida também como testes cognitivos) torna-se imperativa.

A Avaliação Neuropsicológica é importante em qualquer fase da vida. Seu objetivo é descrever e compreender alterações comportamentais, cognitivas e funcionais e sua relação com áreas cerebrais que possam estar comprometidas. “Áreas cerebrais comprometidas” significa que parte do cérebro (ou o cérebro como um todo) não está funcionando como deveria. Isso não acontece necessariamente por lesão (estrutura). O cérebro pode estar acometido por uma doença neurodegenerativa.

A Avaliação Neuropsicológica com o paciente idoso engloba áreas cognitivas (como memória, atenção, funções executivas, linguagem, dentre outras), aspectos emocionais (ansiedade e/ou depressão) e atividades de vida diária. Esta última área é avaliada através de questionário com um familiar de convívio diário.

O neuropsicólogo é o profissional especializado para aplicar esse tipo de avaliação. Além de aplicar os teste, o neuropsicólogo tem a responsabilidade de interpretar os resultados e auxiliar a investigação diagnóstica de alterações das funções cerebrais.

Suspeita que alguém de sua família está com Alzheimer? Quer testar seu pai, sua mãe, seus avós? Pergunte o dia em que estamos, pergunte o dia da semana ou o ano. Pergunte o que comeu no almoço ou jantar. Verifique se o idoso consegue responder as perguntas sobre o que acabou de acontecer. E, mesmo se o seu idoso conseguiu responder, não hesite em procurar um neuropsicólogo para fazer uma avaliação fidedigna de suas condições mentais.

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