Muitos de nós já ouvimos falar em Medicina Preventiva. Mas quais são os reais motivos pelos quais devemos nos importar com a prevenção?
A Medicina Preventiva acontece quando os agentes de saúde adotam medidas para evitar ou postergar o desenvolvimento de doenças e suas complicações.
Podemos falar em 3 níveis de prevenção:
- Prevenção Primária é aquela que evita ou posterga o aparecimento de doenças. São ações cujo objetivo é evitar a doença e promover a saúde. A vacinação é um bom exemplo. Deixar de fumar, manter o peso corporal, fazer exercícios físicos regularmente e evitar exposição ao sol sem protetor solar também fazem parte da prevenção primária.
- Prevenção Secundária está relacionada ao diagnóstico precoce das doenças. Na maior parte das vezes, o diagnóstico precoce é capaz de aumentar as chances de cura e a eficiência terapêutica. Um bom exemplo é o diagnóstico precoce câncer de mama. Em muitos casos, a detecção do tumor ainda muito pequeno evita mastectomia e tratamentos mais agressivos.
- Prevenção Terciária é o resultado do tratamento correto de doenças crônicas para evitar complicações e conseqüências mais graves. O controle do Diabetes e da Hipertensão fazem parte deste tipo de prevenção. Controlar o diabetes evita neuropatias, cegueira, entre outras. Controlar a hipertensão previne acidentes vasculares cerebrais e infartos, por exemplo.
Quando falamos da população com idade acima de 60 anos, a Medicina Preventiva é aquela que promove, entre outras ações:
- Vacinação para doenças mais graves ou de maior incidência na velhice (pneumonia, herpes zóster, etc).
- Campanhas para prevenção de quedas e outros acidentes domésticos.
- Atuação de nutricionistas para orientação sobre dieta, garantindo a quantidade mínima de ingestão de cálcio, proteínas, etc.
O impacto das medidas sanitárias e preventivas são medidas por seu efeito no estado de saúde da população. Não se deve julgar as ações da prevenção em relação ao prolongamento da vida das pessoas. A lógica da Medicina Preventiva é: à medida que as pessoas deixam de ter problemas de saúde, vivem melhor. O limite ideal da Medicina Preventiva seria é a morte pela velhice, de pessoas sem doenças ou incapacidades.
Fonte: Guía Práctica para la asistencia del paciente geriátrico. 2009.
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