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Demências e AlzheimerSaúde

Às vezes o Segredo está em COMO se comunicar.

Karina Martinelli
Última atualização 15 de fevereiro de 2024 20:59
Por Karina Martinelli
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5 Min
Pessoa idosa conversando com o cuidador. Comunicação com sintomas comportamentais de demência.
Isso porque as manifestações dos quadros demenciais são caracterizadas, principalmente, por alterações cognitivas significativas e perdas funcionais.
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Às vezes o Segredo está em COMO se comunicar.

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É muito importante saber como agir diante de mudanças comportamentais. E COMO se comunicar pode alterar muito o resultado final de um conflito.Por isso, não basta interpretar o comportamento apenas como manifestação da doença, mas sim como um provável pedido de ajuda!Se ativarmos nossa empatia e nos colocar no lugar da pessoa podemos chegar a conclusões sobre a agitação.ENTENDER A NECESSIDADE DA PESSOA POR TRÁS DAQUELA REAÇÃO!Portanto não adianta  nem insistir, nem questionar, nem cobrar e muito menos retrucar.como se comunicar!

É muito importante saber como agir diante de mudanças comportamentais. E COMO se comunicar pode alterar muito o resultado final de um conflito.

De acordo com estudos recentes, os sintomas neuropsiquiátricos, incluindo alterações comportamentais, são muito frequentes entre os indivíduos com demência.

Isso porque as manifestações dos quadros demenciais são caracterizadas, principalmente, por alterações cognitivas significativas e perdas funcionais.

Por isso, não basta interpretar o comportamento apenas como manifestação da doença, mas sim como um provável pedido de ajuda!

Dessa maneira conseguimos levar esse processo de maneira mais leve. Pois assim podemos responder a ação e não reagir enfrentando o sintoma comportamental.

Por exemplo,

a agitação de um paciente portador de demência de Alzheimer pode ter origem na inabilidade que essas pessoas tem em se lembrar de locais onde guardam objetos pessoais.

Ao perder um objeto pessoal, o paciente pode achar que está sendo roubado ou enganado. Isso provavelmente irá gerar agitação. Bem como a percepção do esquecimento, ainda que breve, pode gerar sintomas depressivos.

No exemplo acima, o simples fato de um cuidador dar orientações corretas ao paciente sobre a localização de seus pertences pode tornar desnecessária a prescrição de medicamentos calmantes, por exemplo.

Outro exemplo é um caso bem corriqueiro: a agitação interpretada por funcionários de instituições de longa permanência (ILP) ou Casa de Repouso. Existe a inquietação de um paciente que não quer permanecer sentado por muito tempo.

Se ativarmos nossa empatia e nos colocar no lugar da pessoa podemos chegar a conclusões sobre a agitação.

Esta pessoa, antes de morar em uma ILP tinha o hábito de fazer caminhadas e não se sente confortável em permanecer longos períodos sentados.

A recomendação aqui na clínica é propor uma caminhada ao paciente. Porque o cuidador que propõe andar com essa pessoa, além de melhorar a qualidade de vida do mesmo, o poupará de medicações com potenciais efeitos adversos.

Basta pensarmos em nós mesmos. Gostaríamos de permanecer sentados horas a fio em um ambiente que não é nossa casa?

Portanto é extremamente importante

ENTENDER A NECESSIDADE DA PESSOA POR TRÁS DAQUELA REAÇÃO!

Que muitas vezes é vista por terceiros como inapropriada.

O que acontece é que a agitação e sintomas agressivos estão muitas vezes relacionados a transtorno da percepção e do conteúdo do pensamento.

A mudança de comportamento pode acontecer por diversos motivos:

  • mudança no ambiente
  • cobranças de memória
  • incômodos como por exemplo, dor, posição e indisposição
  • mudanças de rotina.

Reverter alterações comportamentais ou agitação não é uma tarefa fácil. Confrontar ou tentar convencer a pessoa de seus pensamentos e suas atitudes não estão adequadas com a realidade não a tranquilizará.

Portanto não adianta  nem insistir, nem questionar, nem cobrar e muito menos retrucar.

Caso contrário, só piora o comportamento agressivo.

E são algumas atitudes que podem amenizar alguns sintomas e gerar comportamento e interação mais leves.

Por isso nossa equipe revela o segredo:

como se comunicar!

Seguem algumas sugestões para conduzir essas situações com mais leveza!

  • Tente mudar o foco da pessoa:

Chame a atenção para um assunto que a pessoa goste – e que já fizeram parte de sua história. Pegue um livro, revista, álbum – algo que possa envolver a atenção da pessoa

  • Tente identificar situações que pareçam alterar o comportamento:

Como objetos na parede ou iluminação inadequada. Também plantas que se mexem com o vento, porque elas podem trazer percepções alteradas da realidade.

  • Observe alterações na casa

Novos móveis e acessórios podem confundir a pessoa e desorganizar suas percepções.

  • Monitore o conforto do idoso

Ofereça água e alimentos para evitar sede e fome. E certifique-se que não há nenhuma dor – e leve a sério a queixa caso tenha!

Não esqueça de conferir se suas roupas estão de acordo com o clima!

Você tem outras dicas para colocar nas mensagens? Nos conte!

 

Saiba mais sobre comportamento e demência no Portal do Idoso e aproveite para dar uma passadinha no nosso site da Clínica Martinelli.

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TAGGED:alzheimercasa de repousoClínica de repousoclínica geriatricaClínica para idosos JundiaídemênciaGeriatriaresidencial para idosos
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