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Demências e Alzheimer

A forma como a demência é vista precisa mudar

Karina Martinelli
Última atualização 9 de fevereiro de 2024 23:47
Por Karina Martinelli
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5 Min
Pessoa idosa com a mente se desfazendo pela demência.
A forma como a demência é vista precisa mudar. As conotações negativas se resumem em falta de informação que precisa ser combatida.
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A forma como a demência é vista precisa mudar. Geralmente é de uma forma negativa, considerada como algo terrível. Que na verdade se resume em falta de informação. Mas para mudar isso, apenas derrubando os estereótipos sobre a Demência.

Contents
Essa condição pode ser interpretada como um conjunto de sinais e sintomas relacionados a alterações cerebrais que podem ter causas diversas.NÃO É!Contudo, a pessoa pode continuar sua rotina após o diagnóstico. Porém a condição exigirá adaptações conforme sua evolução.Ajudar as pessoas com demência a “viver” com a doença em vez de “sofrer”.É necessário a expansão das Comunidades Amigas da Demência e mais campanhas de informação e assim aumentar a conscientização e o conhecimento social diante da demência.Com diversidade e inclusão, oferecemos apoio não apenas a pessoa portadora da demência, mas também aos seus familiares e cuidadores.

Essa condição pode ser interpretada como um conjunto de sinais e sintomas relacionados a alterações cerebrais que podem ter causas diversas.

Frequentemente as pessoas a associam ao envelhecimento.
Por isso muitas vezes é incorretamente referida como “senilidade” ou “demência senil”. Isso reflete a crença anteriormente difundida, mas incorreta, de que o declínio mental grave é uma parte normal do envelhecimento.

NÃO É!

A demência é uma doença neurodegenerativa na qual a qualidade de vida é afetada.

No entanto, isso não significa que todas essas pessoas deixem de ser quem são ou que tenham que abandonar imediatamente seus empregos após o diagnóstico. Ou então que não possam desfrutar de certas atividades como as pessoas saudáveis.

Contudo, a pessoa pode continuar sua rotina após o diagnóstico. Porém a condição exigirá adaptações conforme sua evolução.

Precisamos informar mais sobre a qualidade de vida do portador, das possibilidades e adaptações as fases da doença. Porque o problema está no fato de que alguns meios de comunicação mostraram pontos exageradamente negativos, na maioria das vezes, concentrando-se apenas nos estágios mais avançados da doença.

Apresentaram a demência como uma doença destrutiva, na qual a pessoa perde sua identidade. Infelizmente criaram expectativas de desesperança e frustração.

E em todo mundo a percepção sobre a demência é diferente. Fato que depende muito do país e da cultura.

Por isso que associações, organizações de demência e espaços que recebem portadores (como por exemplo, Centros Dia, Hospitais, Centros de Pesquisa, Casa de Repouso, Clínica Geriátrica) precisam lidar diariamente com estereótipos.

Ainda bem que para combater esses estereótipos institutos como a Alzheimer’s Society oferece apoio em diferentes projetos com o intuito de:

Ajudar as pessoas com demência a “viver” com a doença em vez de “sofrer”.

A Alzheimer’s Society possui uma grande equipe com pesquisadores e voluntários que colaboram e oferecem apoio em diferentes projetos e atividades.

Também é proposto que a mídia mostre a demência na sua totalidade e com uma terminologia neutra, tornando conhecidas as histórias das pessoas além da doença e validando que é possível obter qualidade de vida.

É necessário a expansão das Comunidades Amigas da Demência e mais campanhas de informação e assim aumentar a conscientização e o conhecimento social diante da demência.

A forma como a demência é vista precisa mudar logo. Principalmente pela consequência da falta de conscientização social que somada a preconceitos negativos, causa sentimento de rejeição.

Em virtude disso a pessoa sente medo de ser ignorada ou de ser exposta a um tratamento diferente. E infelizmente leva algumas pessoas a ocultar a doença.

Naturalmente gera impacto negativo na qualidade de vida da pessoa. Quer dizer que a pessoa pode não comunicar a doença e deixar de comparecer ao acompanhamento médico, prejudicando as medidas necessárias para o processo da patologia.

Considerando o aumento da expectativa de vida (que, como consequência resulta em aumento da prevalência de casos de demência) e a falta de informação e conscientização, é extremamente necessário realizar ações de conscientização. Que até podem parecer pequenas, mas são enormes com o objetivo final de inclusão.

Precisamos lembrar de não desvalorizar a capacidade e habilidades da pessoa com informação, apoio e afeto.

Com diversidade e inclusão, oferecemos apoio não apenas a pessoa portadora da demência, mas também aos seus familiares e cuidadores.

Nunca devemos esquecer que, embora a doença progrida e afete a pessoa em grande parte, sua identidade e essência ainda estão lá. A demência não destrói completamente a pessoa; em qualquer caso, é a sociedade e sua ignorância que a subestimam e despersonalizam.

 

Saiba mais no Portal do Idoso e aproveite para dar uma passadinha no nosso site da Clínica Martinelli.

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