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Corpo e Exercícios

Musculação Melhora Sintomas de Depressão e Ansiedade na Pessoa Idosa

Karina Martinelli
Última atualização 6 de março de 2024 00:08
Por Karina Martinelli
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5 Min
Pessoa idosa fazendo musculação para melhorar sintomas de depressão e ansiedade em pessoas idosas, confirma estudoo
Estudo confirmou que a musculação melhora sintomas de depressão e ansiedade em pessoas idosas.
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Estudo confirmou que a musculação melhora sintomas de depressão e ansiedade em pessoas idosas.

Contents
  • Primeiramente, precisamos colocar que o treinamento de resistência (TR) é também conhecido como treinamento de força ou treinamento com pesos, ou seja, é o uso da resistência à contração muscular para aumentar a força. Em outras palavras, a conhecida Musculação.
  • O treinamento resistido tem sido amplamente recomendado para idosos devido à sua influência positiva na saúde geral e, principalmente, para neutralizar o declínio da massa muscular e da força muscular relacionado à idade.
  • Ainda é necessária uma melhor compreensão dos processos biológicos que impulsionam melhorias na ansiedade e nos sintomas depressivos para melhor adaptar as intervenções físicas e a sua prescrição.
  • Portanto, testar como os diferentes tipos e manipulação de variáveis de treinamento de resistência podem induzir mudanças nos sintomas depressivos e de ansiedade é fundamental para a formulação de estratégias de intervenção eficazes.
  • Em resumo, a musculação melhora sintomas de depressão e ansiedade, podendo promover a diminuição da gordura corporal e o ganho de força e massa muscular, contribuindo para a autonomia funcional e a redução do número de quedas, lesões e fraturas.

Estudo publicado na revista Psychiatry Research, analisou sistematicamente mais de 200 artigos sobre o tema. Tal análise foi conduzida pelo Paolo Cunha, bolsista da FAPESP de pós-doutorado no Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein (Iiepae).

Trata-se de uma revisão sistemática e meta-análise que teve como objetivo analisar os efeitos do treinamento resistido (TR) e comparar suas diferentes prescrições, além de indicar características da amostra e desfechos de saúde mental (sintomas depressivos e ansiosos) em pessoas idosas.

Primeiramente, precisamos colocar que o treinamento de resistência (TR) é também conhecido como treinamento de força ou treinamento com pesos, ou seja, é o uso da resistência à contração muscular para aumentar a força. Em outras palavras, a conhecida Musculação.

Visto isso, a busca na literatura foi realizada com base de dados PubMed/MEDLINE, Web of Science e Scielo. Todos os estudos que estavam disponíveis em 28 de abril de 2023.

Como principais conclusões, o estudo mostrou que:

  • é uma estratégia não farmacológica eficaz para melhorar os resultados de saúde mental (sintomas depressivos e de ansiedade) em adultos mais velhos,
  • é eficaz para melhorar os resultados de saúde mental independentemente do estado de saúde (com ou sem transtornos mentais)
  • e as características do treinamento resistido (tradicional versus alternativo, número de exercícios, frequência, duração e séries) podem influenciar os efeitos do TR nos resultados de saúde mental em idosos.

Como conclusão:

  • o estudo mostrou que o treinamento resistido é uma estratégia não farmacológica eficaz para reduzir sintomas depressivos e ansiosos em idosos.
  • Além disso, o treinamento resistido foi capaz de melhorar os resultados de saúde mental em indivíduos com e sem transtornos mentais.
  • Incluindo também que características específicas como por exemplo, o tipo de treinamento resistido, frequência semanal, número de séries, duração da intervenção e número de exercícios, influenciaram o efeito do treinamento resistido na saúde mental.

O treinamento resistido tem sido amplamente recomendado para idosos devido à sua influência positiva na saúde geral e, principalmente, para neutralizar o declínio da massa muscular e da força muscular relacionado à idade.

Além disso, foram relatados efeitos benéficos da treinamento resistido em vários resultados de saúde, incluindo benefícios para vários parâmetros cardiometabólicos, ou seja:

  • redução de glicose,
  • lipoproteínas e marcadores inflamatórios,
  • pressão arterial,
  • gordura corporal,
  • aptidão cardiorrespiratória
  • e sistema nervoso central.

Ainda é necessária uma melhor compreensão dos processos biológicos que impulsionam melhorias na ansiedade e nos sintomas depressivos para melhor adaptar as intervenções físicas e a sua prescrição.

Atualmente, muitos processos biológicos podem explicar a influência positiva do treinamento de resistência nos sintomas depressivos e ansiosos. Em particular, fatores biológicos e sociais podem explicar as melhorias na depressão e na ansiedade em resposta ao treinamento de resistência:

  • composição corporal (↑massa muscular, ↓gordura corporal),
  • aptidão física (↑força muscular),
  • neuroplasticidade (por exemplo, BDNF, alterações no volume do hipocampo),
  • regulação neuroendócrina (por exemplo, regulação de HPA e cortisol),
  • estresse oxidativo (por exemplo, TRAP, AOPP),
  • inflamação (por exemplo, IL-6, TNF-α )
  • e mecanismos psicossociais (por exemplo, ligação social, autoestima).

Portanto, testar como os diferentes tipos e manipulação de variáveis de treinamento de resistência podem induzir mudanças nos sintomas depressivos e de ansiedade é fundamental para a formulação de estratégias de intervenção eficazes.

Assim, esta revisão sistemática e meta-análise teve como objetivo completar uma lacuna na literatura e a atualizar, resumindo as evidências relativas ao treinamento de resistência e às alterações nos resultados de saúde mental (sintomas depressivos e ansiosos) em idosos.

Em resumo, a musculação melhora sintomas de depressão e ansiedade, podendo promover a diminuição da gordura corporal e o ganho de força e massa muscular, contribuindo para a autonomia funcional e a redução do número de quedas, lesões e fraturas.

Além disso, estudos recentes têm demonstrado que o treino de força pode beneficiar também a saúde mental da população idosa, sobretudo no caso de indivíduos que já apresentam transtornos de ansiedade e depressão.

 

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