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Demências e Alzheimer

A Possível Relação Entre Estresse Crônico e Demência

Karina Martinelli
Última atualização 1 de março de 2024 23:44
Por Karina Martinelli
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6 Min
Pessoa com A Possível relação entre Estresse Crônico, Depressão e Demência.
A possível relação entre estresse crônico, depressão e demência está presente em diversos estudos.
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A possível relação entre estresse crônico, depressão e demência está presente em diversos estudos.

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Na Suécia, cientistas do Instituto Karolinska publicaram novo estudo que aborda possíveis associações entre estresse crônico, problemas cognitivos leves e a Doença de Alzheimer.

Contents
    • A possível relação entre estresse crônico, depressão e demência está presente em diversos estudos.
  • Pela razão do número de portadores da doença crescer conforme a expectativa de vida da população. Ao mesmo tempo que novos métodos de diagnóstico e terapias de intervenção precoce são desenvolvidas.
  • Estudos anteriores já demonstravam uma possível associação entre estresse crônico, depressão e demência. Agora, o presente estudo mostrou que as pessoas diagnosticadas com estresse crônico ou depressão têm maior probabilidade de serem diagnosticadas com a doença de Alzheimer.
    • Inclusive, em pacientes com estresse crônico e depressão, esse risco foi até quatro vezes maior.
    • É preciso considerar que o estresse crônico é aquele sem oportunidade de recuperação por pelo menos seis meses.
  • Agora, os pesquisadores irão continuar o seu trabalho, desenvolver questionários e testes cognitivos que auxiliarão a identificação precoce de pessoas em risco.
    • Por dentro da Pesquisa:
  • O estresse crônico documentado aumentou o risco de comprometimento cognitivo leve e doença de Alzheimer. O mesmo foi observado com a depressão.

Neste país, cerca de 160.000 pessoas têm alguma forma de demência. Sendo que a doença de Alzheimer é a mais comum.

Pela razão do número de portadores da doença crescer conforme a expectativa de vida da população. Ao mesmo tempo que novos métodos de diagnóstico e terapias de intervenção precoce são desenvolvidas.

Portanto, os últimos anos demonstraram a necessidade de ampliar as informações sobre a patologia e identificar mais fatores de risco para a Doença de Alzheimer.

O estudo publicado pela Alzheimer’s Research & Therapy mostra como pessoas com idades entre 18 e 65 anos com diagnóstico prévio de estresse crônico e depressão tiveram maior probabilidade de serem diagnosticadas com comprometimento cognitivo leve ou doença de Alzheimer.

Estudos anteriores já demonstravam uma possível associação entre estresse crônico, depressão e demência. Agora, o presente estudo mostrou que as pessoas diagnosticadas com estresse crônico ou depressão têm maior probabilidade de serem diagnosticadas com a doença de Alzheimer.

De tal modo que o risco de Alzheimer é duas vezes maior!

Ou seja, este estudo demonstrou que o risco de desenvolver a Doença de Alzheimer foi duas vezes mais elevado em pacientes com estresse crônico e em pacientes com depressão, comparado com pessoas sem qualquer uma das condições.

Inclusive, em pacientes com estresse crônico e depressão, esse risco foi até quatro vezes maior.

Já o risco de desenvolver comprometimento cognitivo foi igualmente elevado.

É preciso considerar que o estresse crônico é aquele sem oportunidade de recuperação por pelo menos seis meses.

Os responsáveis pelo estudo afirmaram que:

O estresse crônico e a depressão são fatores de risco potenciais para comprometimento cognitivo leve e demência, incluindo a doença de Alzheimer. O objetivo era investigar se tal risco é aditivo.

O estudo foi realizado utilizando a base de dados administrativos de cuidados de saúde da Região de Estocolmo. Os pesquisadores se concentraram em pacientes com idades entre 18 e 65 anos.

Foram identificadas 44.447 pessoas com diagnóstico de estresse crônico e/ou depressão.

Ademais, essas pessoas foram acompanhadas por oito anos para ver quantas delas seriam posteriormente diagnosticadas com problemas cognitivos leves, deficiência ou Dença de Alzheimer.

Os responsáveis pelo estudo afirmaram que

É incomum que pessoas nesta faixa etária desenvolvam demência, por isso precisamos identificar todos os possíveis fatores de risco para a doença. Mostramos aqui que o diagnóstico é mais comum em pessoas que sofreram estresse crônico ou depressão, mas serão necessários mais estudos se quisermos demonstrar qualquer causalidade nisso.

Agora, os pesquisadores irão continuar o seu trabalho, desenvolver questionários e testes cognitivos que auxiliarão a identificação precoce de pessoas em risco.

Por dentro da Pesquisa:

  • A exposição foi um diagnóstico CID-10 de estresse crônico, depressão ou ambos, registrado em 2012 ou 2013.
  • O resultado foi um diagnóstico de doença de Alzheimer, outras demências ou comprometimento cognitivo leve registrado de 2014 a 2022.
  • Razões de probabilidade com 99% de confiança foram calculados intervalos (IC) ajustados para idade, sexo, nível socioeconômico do bairro, diabetes e doenças cardiovasculares.
  • Durante o período de exposição, 4.346 pacientes foram diagnosticados com estresse crônico, 40.101 com depressão e 1.898 com ambos. A idade média no início do estudo era de cerca de 40 anos em todos os grupos.
  • No modelo totalmente ajustado, a razão de chances da doença de Alzheimer foi de 2,45 (IC 99% 1,22–4,91) em pacientes com estresse crônico, 2,32 (IC 99% 1,85–2,90) em pacientes com depressão e 4,00 (IC 99% 1,67–2,90) em pacientes com depressão. 9,58) em pacientes com estresse crônico e depressão.
  • A razão de chances de comprometimento cognitivo leve foi de 1,87 (IC 99% 1,20–2,91) em pacientes com estresse crônico, 2,85 (IC 99% 2,53–3,22) em pacientes com depressão e 3,87 (IC 99% 2,39–6,27) em pacientes com ambos. Quando outras demências foram analisadas, a razão de chances foi significativa apenas em pacientes com depressão, 2,39 (IC 99% 1,92–2,96).

O estresse crônico documentado aumentou o risco de comprometimento cognitivo leve e doença de Alzheimer. O mesmo foi observado com a depressão.

Contudo, a causalidade ainda é desconhecida

O autor do estudo, Axel C. Carlsson, PhD, docente do departamento de neurobiologia, ciências do cuidado e sociedade, disse:

O risco ainda é pequeno e a causalidade é desconhecida. Dito isto, a descoberta é importante porque nos permite melhorar os esforços preventivos e compreender as ligações com outros fatores de risco para a demência.”

Gostou desse artigo? Veja o nosso blog para mais! Confira também nosso site para outras informações!

 

Fonte: “Stress, depression, and risk of dementia–a cohort study in the total population between 18 and 65 years old in Region Stockholm” – “Estresse, depressão e risco de demência – um estudo de coorte na população total entre 18 e 65 anos de idade na região de Estocolmo”

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