Dor na coluna está entre as queixas mais comuns da população em geral. Mas aumenta significativamente entre idosos.
Dor na coluna ocorre porque, conforme já explicado em outras matérias, o processo de envelhecimento causa modificações importantes em diversas células do corpo, alterando o funcionamento e a estrutura dos tecidos. Desta forma, a coluna vertebral é uma das estruturas mais afetadas. Sua importância biomecânica e sua alta demanda durante a movimentação do corpo contribuem para as dores. Seja em atividades simples do dia-a-dia ou em atividades físicas mais complexas.
Didaticamente, a coluna é dividida em cinco regiões (de cima para baixo):
- cervical – região do pescoço.
- torácica – região dos pulmões.
- lombar – região da cintura e quadris
- sacral – final do quadril
- coccígea – últimos ossos
As queixas, que compreendem na maior parte das vezes dores nas regiões torácica (baixa), lombar e sacral, são chamadas popularmente de lombalgias.
No entanto, é errado dizer que lombalgia é uma patologia.
A etimologia da palavra mostra que lombalgia se refere a um quadro clínico. Lombar, referente a região da coluna denominada por esse nome; algia, do grego, dor. O importante é ter um diagnóstico preciso da patologia que causa a lombalgia, podendo assim ser iniciado o tratamento adequado a cada caso.
Muitas patologias podem ser responsáveis pela lombalgia. Algumas delas são: protrusões ou hérnias de disco; contraturas musculares; artrose; doenças reumáticas, entre outras. Além disso, fatores de risco como má postura, sobrecarga mecânica e fraqueza muscular podem ser fatores importantes, potencialmente de risco quando associados ao quadro de envelhecimento.
A Estabilização Segmentar Vertebral pode ser um tratamento interessante.
Uma vez determinada a causa da lombalgia, a escolha do tratamento é extremamente importante. Na grande maioria dos casos, o tratamento é conservador e pode levar de três meses a um ano. É importante ter em foco a causa da lombalgia e adaptar o funcionamento biomecânico da coluna ocorra na ausência de sobrecargas que causem a dor. O trabalho é feito aliviando os sintomas e dando manutenção para que o corpo tenha estrutura suficiente para sustentar os resultados obtidos.