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Idosos > Blog > Bem Estar > Saúde > A Carga Emocional e a Saúde Social do Cuidador Familiar
Saúde

A Carga Emocional e a Saúde Social do Cuidador Familiar

Juliana Martinelli
Última atualização 19 de agosto de 2018 22:55
Por Juliana Martinelli
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3 Min
cuidador familiar da terceira dida
Cuidando do cuidador familiar.
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A carga emocional resultante de cuidar de um parente dependente é enorme. Seja cuidar de sua mãe com Alzheimer, ou do marido que sofreu um AVC e está com seqüelas. O papel do cuidador familiar é extremamente importante e desgastante.

Contents
Assim, é necessário que o cuidador familiar também cuide de si mesmo. Inclusive de sua relação com outros familiares e amigos. Ou seja, de sua saúde social.Se você conhece algum cuidador familiar nesta situação, ajude-o. Tome a iniciativa de conversar e coloque em prática as dicas acima. Pois, o cuidador familiar também precisa de cuidados e carinho.

Assim, é necessário que o cuidador familiar também cuide de si mesmo. Inclusive de sua relação com outros familiares e amigos. Ou seja, de sua saúde social.

Muitas pessoas enfrentam momentos em que pode parecer que os membros da família ou amigos não estão se conectando com ela. Isto resulta num sentimento de “relacionamento emperrado”. Portanto, alguns cuidadores familiares acabam se sentindo escravos da situação, abandonados por amigos e familiares. Sentem-se sozinhos e não sabem o que fazer para recuperar suas relações. Por isso, nestes momentos, pode ser que a pessoa ou sua conexão com o outro esteja enfrentando um desafio emocional que parece esmagador.

Se isso acontecer, o cuidador familiar não deve desistir de suas relações. Pois isso significa desistir de cuidar de si mesmo. Então, hoje trazemos algumas dicas para ajudar a mover o processo de ajuste nos relacionamentos sociais:

  • Chame o amigo ou familiar para conversar. Fale honestamente e francamente sobre seus sentimentos.
  • Reconheça a importância do relacionamento com você e seu desejo de passar por este momento difícil juntos.
  • Tente ouvir os sentimentos da outra pessoa. Responda o máximo que puder, guardando suas preocupações para outro momento. Ambos precisam se sentir ouvidos pelo outro, e às vezes se revezando no “ouvinte” pode ajudar.
  • Concentre-se nas mudanças positivas que você pode fazer para ajudá-lo a recuperar seu senso de proximidade.
  • Tome uma atitude. Faça planos para fazer algo que vocês dois gostem juntos. Assistir a um filme, fazer um passeio, etc.
  • Uma idéia pode ser participar de grupos de apoio para obter conselhos.
  • Considere trazer um terceiro para ajudar. Conversar com um profissional que tenha experiência em trabalhar com pessoas que enfrentam doenças crônicas pode ajudar um ou ambos a lidar com o impacto da doença.
  • Se você ou um membro da família está passando por sintomas de depressão ou ansiedade que parecem ir “além do normal”, procure um profissional. É importante procurar tratamento antes que a situação se agrave.

Se você conhece algum cuidador familiar nesta situação, ajude-o. Tome a iniciativa de conversar e coloque em prática as dicas acima. Pois, o cuidador familiar também precisa de cuidados e carinho.

 

Fonte: Alz.org

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TAGGED:alzheimerapoioAVCCuidadorfamiliarrelacionamentossaúdesocial
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2 Comentários 2 Comentários
  • Márcia de Souza disse:
    13 de agosto de 2018 às 21:28

    cuido de uma tia faz 10 meses.ela não foi diagnosticada com alzheimer,mas esquece muitas coisas.ela “inventa” situações. É muito agressiva.(sempre foi).delira com coisas absurdas.Eu sou mulher e ela pensa que sou homem.(isso é só um exemplo). Eu fico 24 horas por dia com ela. Ningúem mais quer. ultimamente eu preciso chorar pelo menos tres vezes ao dia. minha tia é muito amarga.Ela deseja coisas ruins pra mim.me ameaça. Outro dia tive que tirar um machado dela porque ela queria me ferir.Eu me sinto um lixo.
    Ela tem 88 anos e é muito forte. Parece mentira. Infelizmente não é. O que é mais triste é que eu a amo tanto e não me vejo colocando-a em um lar para idosos,o que eu faço?

    Responder
    • Juliana Martinelli disse:
      17 de agosto de 2018 às 12:50

      Oi Márcia. Minha sugestão é procurar um médico para diagnosticar o problema dela. Pode não ser Alzheimer, mas pode ser alguma psicose ou outra doença que cause estes disturbios de comportamento. É importante ter um diagnóstico correto para iniciar tratamento de forma a amenizar ou eliminar a agressividade e os delírios. E você também deve se cuidar e buscar ajuda. O ideal é que tenha um tempo livre para você todos os dias. Minha sugestão é fazer uma “vaquinha” na família para contratar uma cuidadora pelo menos 1 vez por semana para que você possa descansar.

      Responder

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