Já é de conhecimento geral a Pandemia de COVID-19, há mais de 1 ano. É causada pelo surgimento de um novo tipo de coronavírus denominado SARS-CoV-2. Durante todo esse período, de dezembro de 2019 até hoje, já surgiram muitas tentativas de tratamento. Mas, nenhuma teve sucesso.
Considerando o número de mortes globalmente, por idade, uma entidade internacional reconhecida calculou que a probabilidade de uma pessoa com mais de 80 anos morrer quando infectado por SARS-CoV-2 é de 14,8%. Na faixa etária de 70 a 79 anos , 8% e 60 a 69 anos, 3,6%. Enquanto a faixa etária até 49 anos tem probabilidade menor que 0,5%.
Através de dados da Pandemia nos Estados Unidos, estima-se que quase metade das mortes por Covid-19 é de pessoas com 75 anos ou mais. Dados do Brasil mostram que, em 2021, quase metade das internações por Covid-19 de pessoas até 59 anos.
Então, se há um número parecido de internações de pessoas mais jovens e idosos por complicações da Covid-19, por que a mortalidade de idosos é maior? As teorias que tentam explicar este fenômeno consideram 2 fatores principais, já que não existe tratamento eficiente contra a doença:
- Pessoas mais velhas costumam ter mais doenças crônicas (como Hipertensão, Diabetes, etc) que pessoas mais novas.
- Pessoas mais jovens, pela maior reserva funcional geral do organismo, resistem mais a tratamentos mais invasivos. Isto é, por exemplo, uma pessoa mais jovem costuma “aguentar” mais tempo de intubação sem falência de outros órgãos.
Portanto, a prevenção continua sendo o melhor remédio. Principalmente, para a população acima de 60 anos.
Além das atitudes que todos devemos tomar para desacelerar a circulação do vírus o surgimento das Vacinas contra essa doença é uma ferramenta muito importante para a prevenção.
Mas, a eficácia das vacinas não é 100%. Isso significa que, mesmo as pessoas vacinadas podem se infectar com o SARS-CoV-2 e desenvolver a doença. Por isso, mesmo depois de vacinados, devemos continuar a:
- Higienizar as mãos frequentemente com água e sabão (ou álcool gel 70%)
- Evitar apertos de mão, abraços e beijos ao cumprimentar as pessoas
- Não participar de aglomerações
- Evitar tocar os olhos, nariz e boca com as mãos sem antes lavá-las.
- Evitar contato com pessoas com sintomas de gripe
Concluindo: reforçamos que não existe tratamento definido para a cura da Covid-19. O protocolo é esperar o ciclo viral se concluir mantendo paciente sob observação. Medicamentos para amenizar os sintomas podem ser utilizados.
A prevenção é o melhor remédio! Se tiver sintomas, procure um médico.