Idoso com bradicinesia tem mais risco de queda e Síndrome Parkinsoniana

Bradicinesia (sintoma de Parkinson) aumenta risco de Queda

em Parkinson por

Já sabemos, do artigo anterior, que a tríade sintomática clássica da Doença de Parkinson é:

  1. Presença de tremores (em 70% dos casos).
  2. Bradicinesia (lentidão de movimentos)
  3. Rigidez muscular

A Bradicinesia é o fator responsável pela maioria dos sintomas que caracterizam a doença.

Dentre os sintomas mais comuns, está a alteração de marcha.

A marcha, ou seja, o andar do portadores da Doença de Parkinson é caracterizada por passos curtos e por arrastar os pés. O paciente quase não eleva os pés do chão durante o caminhar. Portanto, as distâncias a serem percorridas ficam mais demoradas. Além disso, há um aumento do risco de quedas à medida que não levantar os pés aumenta o risco de tropeçar.

Outra condição comum de marcha é o congelamento. A pessoa fica parada numa mesma posição sem conseguir se movimentar por vários minutos, como se seus pés estivessem grudados no chão. O “freezing”, ou congelamento, é importante pois não acontece apenas na marcha. Pode determinar que o paciente não consiga se mexer na cama. Em fases avançadas da doença, o paciente é colocado na cama para dormir e amanhece exatamente na mesma posição. Isso pode causar pressão em partes específicas do corpo e gerar outros problemas como úlceras de pressão (escaras), por exemplo.

Ao caminhar, nota-se também a diminuição do balanço dos braços. Este é mais um fator que aumenta o risco de queda à medida que dificulta o movimento de andar.

Outra característica do portador da Doença de Parkinson é a flexão do tórax para frente. Isso altera o centro de gravidade da pessoa. Essa instabilidade postural, juntamente com a lentidão dos movimentos, eleva o risco de quedas.

Portanto, sempre que o diagnóstico para Doença de Parkinson for estabelecido, deve-se tomar medidas de segurança dentro de casa. É prudente que se minimize todos os fatores que possam causar uma queda dentro de casa o quanto antes. Algumas dicas são retirar tapetes, instalar corrimãos e barras de apoio, etc.

 

6 Comments

  1. Sou pacientte com a doença de parkson. Acho muito importante os temas que tem sido abordado. Parabeniso este portal por trazer átona todos os temas ricos em conhecimento não so pra os idosos mais a todos que o conhece!!!

  2. Muito esclarecedor. Só que tenho Parkinson há 15 anos, em vez da llentidão eu dou umas carreirascomo se estivesse sem equilíbrio, termino batendo nos lugares e pessoas. O que seria isto? Além do tremor que tenho.

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