Já sabemos, do artigo anterior, que a tríade sintomática clássica da Doença de Parkinson é:
- Presença de tremores (em 70% dos casos).
- Bradicinesia (lentidão de movimentos)
- Rigidez muscular
A Bradicinesia é o fator responsável pela maioria dos sintomas que caracterizam a doença.
Dentre os sintomas mais comuns, está a alteração de marcha.
A marcha, ou seja, o andar do portadores da Doença de Parkinson é caracterizada por passos curtos e por arrastar os pés. O paciente quase não eleva os pés do chão durante o caminhar. Portanto, as distâncias a serem percorridas ficam mais demoradas. Além disso, há um aumento do risco de quedas à medida que não levantar os pés aumenta o risco de tropeçar.
Outra condição comum de marcha é o congelamento. A pessoa fica parada numa mesma posição sem conseguir se movimentar por vários minutos, como se seus pés estivessem grudados no chão. O “freezing”, ou congelamento, é importante pois não acontece apenas na marcha. Pode determinar que o paciente não consiga se mexer na cama. Em fases avançadas da doença, o paciente é colocado na cama para dormir e amanhece exatamente na mesma posição. Isso pode causar pressão em partes específicas do corpo e gerar outros problemas como úlceras de pressão (escaras), por exemplo.
Ao caminhar, nota-se também a diminuição do balanço dos braços. Este é mais um fator que aumenta o risco de queda à medida que dificulta o movimento de andar.
Outra característica do portador da Doença de Parkinson é a flexão do tórax para frente. Isso altera o centro de gravidade da pessoa. Essa instabilidade postural, juntamente com a lentidão dos movimentos, eleva o risco de quedas.
Portanto, sempre que o diagnóstico para Doença de Parkinson for estabelecido, deve-se tomar medidas de segurança dentro de casa. É prudente que se minimize todos os fatores que possam causar uma queda dentro de casa o quanto antes. Algumas dicas são retirar tapetes, instalar corrimãos e barras de apoio, etc.
Sou pacientte com a doença de parkson. Acho muito importante os temas que tem sido abordado. Parabeniso este portal por trazer átona todos os temas ricos em conhecimento não so pra os idosos mais a todos que o conhece!!!
Ecxelente informacoes sobre nossa saude.
Obrigado
Muito esclarecedor. Só que tenho Parkinson há 15 anos, em vez da llentidão eu dou umas carreirascomo se estivesse sem equilíbrio, termino batendo nos lugares e pessoas. O que seria isto? Além do tremor que tenho.
Não podemos responder sem conhecer e examinar o paciente. Recomendamos que procure um médico.
[…] são diversos os diagnósticos diferenciais dos tremores. E, na geriatria, não são sinônimos de Doença de Parkinson, sendo essa somente uma das possíveis causas de tremores nos pacientes de mais […]
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