A incidência de câncer cresce no Brasil e no mundo, acompanhando o aumento da expectativa de vida e da população idosa.
A idade acima de 60 anos é fator de risco para o câncer. Idosos possuem 11 vezes mais chances de desenvolver neoplasias que os adultos mais jovens. Estudos projetam que 60% dos novos casos de tumores e 70% da mortalidade por essa doença serão de pessoas com mais de 65 anos daqui a alguns anos.
Com o envelhecimento, nossas reservas fisiológicas diminuem. Reserva fisiológica é a capacidade física e metabólica que está em repouso em condições basais de funcionamento celular e que é ativada como resposta para a restauração da homeostase sob condições de estresse fisiológico. Homeostase é a condição de relativa estabilidade da qual o organismo necessita para realizar suas funções adequadamente para o equilíbrio do corpo.
Ou seja, explica-se a maior incidência de câncer em idosos por nosso corpo perder progressivamente capacidade de restauração do equilíbrio durante o envelhecimento.
Veja como prevenir a formação de células cancerosas.
Os tipos de câncer mais comuns em idosos são:
- Tumor de pele não melanoma
- Neoplasia de próstata (em homens) – em torno de 1% dos casos é diagnosticado em homens com até 50 anos. Entre os fatores de risco, além da idade, estão peso corporal acima do recomendado e dieta rica em carne vermelha.
- Câncer de mama (em mulheres) – existem 20 subtipos de neoplasias mamárias. A maior parte dos casos acontece com mulheres à partir de 50 anos. Entre os fatores de risco além da idade, estão fatores endócrinos (hormonais), vida reprodutiva, e estilo de vida (sedentarismo, aumento de peso corporal, etc). Representa mais de 25% dos casos de câncer em mulheres (desconsiderando câncer de pele).
- Tumor de cólon e reto (intestino)
- Neoplasia de pulmão
- Câncer de estômago
O tratamento de neoplasias em idosos, idealmente, deve ser determinado por uma equipe multi-profissional em saúde. Médicos geriatra e oncologista, fisioterapeutas e nutricionistas devem estar envolvidos. Para definir qual é a melhor estratégia de tratamento, deve-se considerar diversos fatores. Condições de saúde global como presença ou não de doenças crônicas deve ser considerado. Também deve-se ponderar sobre a manutenção da funcionalidade e cognição. A idéia é sempre otimizar a qualidade de vida. É extremamente importante conhecer as características específicas da neoplasia em questão, avaliar a reserva funcional e entender qual o nível de suporte social/ familiar com que o idoso pode contar.
Minha mãe tem 79 anos de idade e foi diagnosticada com um CA de pulmão, minha mãe nunca fumou e não tem histórias na família com essa anomalia. A notícia veio como uma bomba na cabeça da gente, o desespero foi grande e aos poucos estamos tentando manter a calma para ver o melhor procedimento e atitude que iremos tomar. A minha mãe não sabe do problema e estamos pensando como dizer pra ela o que está acontecendo. Queremos saber se o tratamento oferece alguma esperança de diminuir o tumor e prolongar mais a vida dela com o tratamento.
Somente os médicos que tem acesso aos detalhes do diagnóstico podem responder. Podemos dizer que, dependendo da natureza do problema, ela pode ser curada. Mas, há casos que o tratamento é apenas paliativo.
[…] dispostas na Lei número 7713/1988: Hepatopatia Grave, Espondiloartrose Aquilosante, Hanseniase, Neoplasia Maligna, Alienação Mental, Doença de Paget em estados avançados (Osteíte Deformante), Doença de […]