Neurodegeneração na terceira idade

Nova Pesquisa Sobre Prevenção da Neurodegeneração

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No dia 19 de setembro deste ano, a revista Nature publicou uma nova pesquisa sobre a prevenção da Neurodegeneração.

A Neurodegeneração é o termo usado para indicar deterioração do tecido cerebral.

As doenças neurodegenerativas afetam os neurônios, causando lesões ou acelerando sua morte. Os neurônios são as principais células do cérebro e da medula espinhal. Quando morrem ou sofrem lesões, não são substituídos. Desta forma, doenças neurodegenerativas, como o Parkinson e o Alzheimer por exemplo, não têm cura e afetam consideravelmente a qualidade de vida dos pacientes. Por isso, tão importante quanto encontrar a cura, é entender como podemos previnir a neurodegeneração.

Cientistas descobriram uma relação entre células senescentes e a proteína Tau em ratos. Células senescentes são células velhas que perderam a capacidade de se dividir e estão intimamente ligadas ao envelhecimento.  Ademais, sabe-se que uma célula senescente, além de outros comportamentos distintos de células mais novas, secretam substâncias inflamatórias e proteases capazes de incapacitar as células saudáveis a sua volta. E até matar estas células.

A proteína Tau está associada a muitas formas de neurodegeneração. Observa-se grande acúmulo desta proteína no cérebro de pessoas com Alzheimer, Parkinson e até demência fronto-temporal.

Estes cientistas perceberam que, em ratos, uma mutação na proteína Tau é responsável por acelerar o envelhecimento das células glias. As células glias são células de suporte dos neurônios. Fisicamente, envolvem os neurônios.

Pois bem, a teoria é a seguinte: por um motivo genético ou outro motivo não determinado, acontece mutanção na proteína tau. Esta proteína acelera o envelhecimento das células glia, que envolvem os neurônios. Desta maneira, aceleram sua morte causando Neurodegeneração. Se as células glias senescentes forem retiradas, a morte dos neurônios pode ser evitada ou adiada.

Agora, é necessário confirmar se o mesmo acontece em seres humanos. Mas, de qualquer forma, esta notícia representa mais um passo na elucidação dos mecanismos de doenças neurodegenerativas. E, é mais um esperança!

 

 

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