tratar a depressão na terceira idade

Quando Remédios São Necessários Para Tratar a Depressão

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Para tratar a Depressão e outras doenças do cérebro, muitas vezes, utiliza-se medicamentos. Mas, muitas pessoas não aceitam esta conduta médica. Seja por razões de desconhecimento, medo de tomar medicamentos controlados ou mesmo preconceito.

Neste texto, vamos tentar explicar de maneira simplificada porque remédios funcionam para tratar a Depressão, Ansiedade, Bi-polaridade, T.O.C. e outras doenças.

O cérebro saudável depende de um equilíbrio de substâncias químicas naturalmente produzidas por nosso organismo. Estas substâncias, chamadas de neuro-transmissores, são responsáveis pela comunicação entre as células nervosas. Quando acontece alguma variação neste equilíbrio, o funcionamento do cérebro pode ser alterada.

As razões pelas quais este equilíbrio é alterado ainda não estão bem elucidadas. Sabemos que os distúrbios mentais são muito complexos. E, algumas vezes, de difícil tratamento. Mas, todos eles, independentemente de suas causas, são caracterizados pelo desequilíbrio químico do cérebro.

Algumas vezes, terapias e/ou uma rotina de atividades físicas pode reverter o problema. Já que são capazes de provocar as mudanças químicas necessárias no cérebro. Porém, há casos mais graves, em que é necessário utilizar medicamentos. Os remédios normalmente utilizados são capazes de fazer com que o cérebro volte a encontrar seu equilíbrio bioquímico. Portanto, apesar de ainda se discutir muito sobre a complexidade das doenças mentais, o fato é que medicamentos ajudam no tratamento à medida que re-estabelecem (ou ajudam a re-estabelecer) o equilíbrio químico cerebral.

Mas, muita gente tem medo de “ficar dependente” do remédio, o que acontece em muitos casos. Em grande parte das vezes, quando o medicamento é retirado, o desequilíbrio químico cerebral reaparece e, junto com ele, os sintomas. Isso porque alguns distúrbios não tem cura. Apenas são controlados com remédios para o resto da vida. Em relação a isso, nossa opinião é bastante prática. Se a qualidade de vida melhora com o medicamento, por que parar de tomar? À medida que nos sentimos melhor e conseguimos recuperar nosso bem-estar (físico, mental e social) sem problemas com os possíveis efeitos colaterais, o medicamento está sendo eficaz. Não há motivos para se envergonhar.

 

 

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