Como diagnosticar um Comprometimento Cognitivo

Há vários graus de comprometimento cognitivo.

Quando o envelhecimento é saudável, não há comprometimento das habilidades. Por isso, sempre devemos procurar um médico quando percebemos qualquer alteração nas funções cognitivas como a memória, a orientação espacial, o reconhecimento de pessoas e objetos, etc. Normalmente, é difícil aceitarmos que um parente próximo está sofrendo algum comprometimento cognitivo. Achamos “normal” que um idoso esqueça onde guardou um objeto, por exemplo. Porém, quanto antes percebermos as alterações de comportamento (como esquecer onde colocou objetos de uso diário, esquecer nomes de pessoas próximas, ter dificuldade de localização/ caminhos, etc), aceitarmos que isso pode ser o início de algum problema e procurarmos um médico, maiores são as chances de tratamento.

Para que um indivíduo seja diagnosticado com CCL, ele deve:

1. Quando é submetido a um teste de demência, não preenche os critérios mínimos para este teste mas, no entanto, não se encontra em seu estado “normal”;
2. No dia-a-dia, ter evidências de declínio cognitivo (esquecimentos, dificuldade para reconhecer pessoas, etc) conforme avaliado por si mesmo e/ou por algum informante, além de déficits demonstrados objetivamente em testes cognitivos (leitura, desenhos, cálculos); e/ou evidência de declínio em testes neuropsicológicos objetivos ao longo do tempo;
3. Reconhecer que as atividades básicas da vida cotidiana estão preservadas e as funções instrumentais complexas (relacionamento com outras pessoas, funções sociais, etc) estão intactas ou minimamente comprometidas.