Pessoa idosa com alergia respiratória sendo acudida por parceiro idoso.

Alergias Mais Comuns na Pessoa Idosa

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A alergia na população idosa pode interferir diretamente na qualidade de vida da pessoa.

Você sabe quais são as alergias mais comuns na pessoa idosa?

Antes de tudo é interessante lembrar o que é alergia.

A alergia é uma doença sistêmica, que afeta o corpo como um todo. Pode ser causada por fatores ambientais ou alimentares.

Trata-se da manifestação exagerada do sistema imunológico, desencadeando reações tanto imediatas quanto em longo prazo.

Em resumo, funciona assim:

  • Nosso sistema imunológico é responsável por reconhecer um corpo estranho, chamado cientificamente de antígeno.
  • A partir disso, ocorrerá o recrutamento das células leucocitárias, que o eliminarão.
  • Esse processo envolve uma grande quantidade de leucócitos e outras células de defesa em uma situação fisiologicamente denominada de inflamação.
  • No entanto, quando falamos das situações alérgicas, o nosso sistema imunológico desencadeia uma reação de defesa exagerada, que acarreta na produção de uma grande quantidade de substâncias como citocinas, histaminas, entre outras.
  • E as consequências podem ser percebidas imediatamente, como por exemplo, através de vermelhidão na pele ou coceiras ao longo do corpo.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), até o fim do século, metade da população sofrerá algum tipo de alergia.

Cerca de 30% da população mundial já possui algum tipo de intolerância ao pó, mofo, pólen de plantas, entre outras diversas causas.

A rinite alérgica é uma das mais altas do mundo com 25% de prevalência. E segundo a Associação Brasileira de alergia e Imunologia (ASBAI), os adultos mais velhos fazem parte dessas estatísticas.

Sendo assim, entre 5% e 10% das pessoas idosas sofrem com algum tipo de alergia.

Geralmente, são doenças de menor gravidade, mas que interferem diretamente na qualidade de vida do paciente.

Como fatores que favorecem o surgimento de alergias na população idosa temos:

  • o próprio declínio causado pelo envelhecimento,
  • a coexistência de outras doenças
  • e as interações medicamentosas.

Separamos as alergias mais comuns na pessoa idosa

Alergia Respiratória

Contudo são as alergias respiratórias que estão entre os principais motivos que levam o idoso a procurar atendimento médico.

Por isso, é preciso atenção para os sintomas dos diferentes quadros alérgicos que acometem as vias respiratórias.

Sendo que a tosse é uma queixa comum.

Alergia na pele

Para começar, com o passar do tempo a pele torna-se mais seca, frágil e sensível.

E pessoas com doenças metabólicas podem apresentar alterações na capacidade de cicatrização, o que exige ainda mais atenção ainda.

Sendo que a coceira é uma queixa constante da pessoa idosa.

E a causa pode ser a condição própria da pele da pessoa ou a existência de outros problemas dermatológicos, alérgicos ou não.

Alergia Ocular

Os olhos também sofrem modificação com o passar do tempo, estando mais expostos à ação de fatores irritativos, como por exemplo o sabonete e o shampoo usados no banho ou até mesmo a poeira do ar.

Lembre-se que a irritação ocular comum em idosos é diferente de alergia ocular.

A irritação pode ser combatida com o uso adequado de colírios, já que a alergia ocular compreende principalmente as conjuntivites alérgicas. O tratamento consiste na redução da exposição ao alérgeno e no alivio dos sintomas.

Alergia a Medicamentos

Trata-se de uma alergia comum em pessoas acima dos 60 anos.

Isso porque os idosos passam a tomar várias medicações para hipertensão, diabetes, entre outras doenças que surgem com a idade, a chamada polifarmácia.

Mesmo com prescrição médica adequada, é possível ocorrer situações e que o medicamento atua como ponto de partida para um processo alérgico.

  • Temos analgésicos, antitérmicos e anti-inflamatórios como os remédios que mais desencadeiam quadros de alergia em idosos.
  • Antibióticos e anti-hipertensivos ou até mesmo contrastes de exames de diagnóstico por imagem podem atuar como agentes alergênicos.

Sempre é preciso orientar quanto aos riscos de automedicação que podem mascarar os sintomas temporariamente e posteriormente, levar a um agravamento do quadro.

Felizmente, devido ao avanço da medicina, quando o tratamento é iniciado preventivamente, as pessoas convivem bem com a alergia.

 

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