Idosos com parkinson não devem perder coordenação dos movimentos

4 Cuidados essenciais para o portador de Parkinson se exercitar.

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A Doença de Parkinson é um distúrbio neurológico progressivo que afeta a coordenação dos movimentos musculares.

Tremor em repouso (70% dos casos), bradicinesia (lentidão na execução de movimentos), rigidez postural e distúrbio de equilíbrio são características de deficiência motora da doença. Há também complicações não motoras nas fases mais avançadas como distúrbios respiratórios, gastrointestinais, sexuais, dentre outros.

É comprovado que a atividade física pode amenizar os sintomas da Doença de Parkinson. A coordenação dos movimentos, uma das principais perdas com a progressão da doença, é preservada por mais tempo.

Mas, para uma prática segura, o educador físico ou fisioterapeuta deve ter os seguintes cuidados:

  1. Avaliar em qual dos 5 estágios o paciente se encontra e prescrever exercícios adequados a cada um deles. Os estágios se caracterizam com deficiências motoras progressivas até a situação de perda da independência.
  2. Avaliar se há diagnóstico médico de depressão. Este fator pode exacerbar as dificuldades motoras apresentadas.
  3. Avaliar se as funções cognitivas estão preservadas. Essa característica é fundamental para o tipo de abordagem dos exercícios propostos e para a compreensão e concentração do idoso na sessão.
  4. Avaliar com o paciente (se for idoso e mais debilitado, envolver seu cuidador) quais medicamentos que está ingerindo para o tratamento da doença. Também avaliar quais os efeitos colaterais que podem comprometer a sessão de exercícios. Alguns deles são arritmias, hipotensão ortostática (queda de pressão ao se levantar), movimentos involuntários e redução da mobilidade.

Um Fisioterapeuta ou um Educador Físico são os profissionais indicados para o tratamento através de exercícios. Veja aqui, como a Fisioterapia pode ajudar.

Estes cuidados iniciais têm suma importância para iniciar um programa de Atividades Físicas Planejada. Lembre-se que exercícios inadequados podem trazer riscos ao portador da doença.

Na próxima semana explicaremos os efeitos fisiológicos do Exercício Físico no tratamento da Doença de Parkinson.

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