Como seria o imóvel ideal para o bem estar do idoso? Seria uma casa/ apartamento pensado sob medida, com infraestrutura adequada e em local de fácil acesso aos serviços complementares, tais como: banco, farmácia, supermercado, etc…
As palavras-chave do imóvel são: Acessibilidade, Saúde e Segurança.
São algumas demandas que deverão ser atendidas por esses empreendimentos. Os projetos voltados para os idosos, ainda, são poucos. Mas o envelhecimento da população e mudança nos comportamentos das famílias devem estimular a oferta desses imóveis.
As construtoras já contam com equipes multidisciplinares de profissionais de gerontologia e arquitetos especializados, analisando desde o uso de ambientes de lazer, até as especificações técnicas, como: pisos antiderrapantes, piscina adaptada para usuários de cadeiras de rodas e com escadas fixas de alvenaria, barreiras visuais em portas e painéis de vidro, cadeiras com braços nos salões de festas (para ajudar o idoso a se levantar), portas e corredores largos, que permitam o giro de uma cadeira de rodas, banheiros maiores e com barras de apoio, rampas no lugar de degraus.
A mobília, também, deverá ser repensada . Evitar tapetes escorregadios ou camas muito altas que impeçam colocar os pés no chão. A altura de cadeiras e vasos sanitários também deve ser analisada. As pontas dos móveis deverão ser arredondadas e o caminho entre o quarto e banheiro iluminado, para evitar quedas e tropeções durante a noite.
Veja aqui 10 dicas para adaptações na casa onde o idoso já vive.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2050, o número de idosos no mundo ultrapassará o de adolescentes e jovens (de 10 a 24 anos). Esse aumento é mais considerável em países mais desenvolvidos. Entretanto, é uma tendência mundial o aumento da população grisalha que, mesmo acima de 60 anos, continua trabalhando, recebendo e consumindo.
O lugar ideal para o idoso é, segundo o Centro Internacional de Longevidade no Brasil, na voz do médico Dr. Alexandre Kalache, é o lugar que atenda o estilo de vida do morador.
Para isso, deve-se levar em conta o fácil acesso ao transporte público, táxi, segurança, atrações culturais e esportivas no entorno.
Quase sempre, o idoso já não dirige (ou dirige pouco). Por isso, é importante que ele consiga viver socialmente no sentido amplo, sem a preocupação de como ir e voltar.
O caminho é longo, tendo em vista que esse imóvel adaptado a esse mercado sai mais caro para as construtoras. Mas, é um caminho sem volta e os idosos são um nicho valioso na população consumista. As empresas construtoras farão de tudo para atender essa população grisalha e feliz.
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