idoso diabético com neuropatia autonômica.

Exercícios físicos para Diabéticos com Neuropatia Autonômica.

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A Neuropatia Autonômica é uma das comorbidades que podem ser desenvolvidas por diabéticos. Esta doença pode comprometer alguns sistemas do organismo como cardiovascular, digestivo, sudoral, urogenital e motricidade pupilar (movimentos das pupilas – nos olhos).

Entenda também sobre a Neuropatia Periférica.

Com relação aos exercícios físicos, os diabéticos com Neuropatia Autonômica podem apresentar resposta cardiovascular reduzida, hipotensão postural (queda da pressão arterial ao se levantar), alteração da termorregulação (regulação da temperatura corporal), reflexo pupilar prejudicado, comprometimento da percepção de sede e gastroparesia (diminuição da motilidade das atividades gastrointestinais levando a um retardo da absorção de carboidrato e risco de hipoglicemia).

Mas, isso não significa que estas pessoas devam evitar atividades físicas. Recomenda-se para os diabéticos com esta comorbidade, os seguintes cuidados que o Educador Físico e/ou Fisioterapeuta devem ter para uma prática de atividades físicas segura:

  • Exigir uma avaliação cardíaca junto a seu médico.
  • Realizar aquecimento antes da sessão e desaquecimento após (movimentos leves e confortáveis, alongamentos, respiração).
  • Evitar mudanças posturais bruscas.
  • Promover a hidratação.
  • Evitar ambientes muito frios ou muito quentes.
  • Evitar sessões logo após as refeições, à noite ou em lugares com baixa visibilidade.

Pacientes com Neuropatia Autonômica Diabética podem apresentar uma diminuição assintomática da freqüência cardíaca, pressão arterial e débito cardíaco (volume de sangue bombeado pelo coração em 1 minuto) em resposta ao exercício físico.  Este fato ocorre pela desnervação vagal provocada pelo diabetes mesmo na ausência de outros sinais de doença cardiovascular.  O nervo vago é responsável pela regulação da freqüência cardíaca e pressão arterial.

Um programa de exercícios físicos, prescritos de forma adequada, pode beneficiar estes diabéticos. O instrutor deve, ao promover incrementos de carga, avaliar o nível de esforço percebido pelo diabético. Não somente as taxas de freqüência cardíaca prescritas pelas avaliações feitas antes de se iniciar o programa. Este cuidado pode prevenir a utilização de intensidades de exercício que determinem risco cardiovascular.

 

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